Felipe Reis – CBN Diário

Circular pelas principais ruas de Florianópolis tem sido uma missão difícil para a maioria dos motoristas. Em toda a cidade, inúmeros buracos exigem atenção redobrada, paciência e fôlego financeiro para arcar com os prejuízos causados pelo comprometimento da pavimentação. Em alguns casos, as crateras estão cheias de pedra e outros materiais, na tentativa de alertar o condutor que ali a ausência de manutenção compromete a fluidez do trânsito. Eles não estão só em ruas de bairros mais afastados do Centro.

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Avenidas como a Gustavo Richard — principal via de entrada na Ilha pela ponte Pedro Ivo Campos — e a Mauro Ramos têm claros sinais de que o último recapeamento aconteceu há muitos anos. Em alguns casos muito pontuais, equipes da prefeitura chegaram a cobrir as falhas, mas os reparos já cederam e provocam os desníveis já estão aparecendo de novo.

Um desses problemas é na Avenida Beira-mar Norte, na faixa central do sentido Centro. Uma área de cerca de 80 centímetros sem a lâmina asfáltica incomoda quem passa por ali de carro. Isso num dos pontos mais movimentados da cidade, a poucos metros da ponte Hercílio Luz. Em outro local, na esquina com a Mauro Ramos, o reparo feito pelos técnicos do município cedeu e quem passa pela pista da esquerda, perto de um hotel, sente o impacto na suspensão do veículo.

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E A SOLUÇÃO?

A Secretaria de Infraestrutura da Capital admite o problema, mas diz ter se concentrado nos buracos dos bairros do interior da Ilha de SC. A promessa do titular da pasta, o engenheiro Luiz Américo Medeiros, é que “até o final do ano essa demanda esteja sob controle”. Medeiros salienta que o executivo municipal obteve recursos do governo do Estado para executar as obras, mas não informou o valor repassado.