Lançado ano passado, o disco Músicas Para Churrasco – Volume 1 se mostrou uma bela trilha sonora para qualquer tipo de agito – seja churrasco mesmo, praia, baile ou pista de dança. Por isso, as novas músicas devem encher de graça o P12, onde o compositor e cantor Seu Jorge se apresenta neste sábado, com a turnê que leva o nome do festeiro CD.
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No repertório do show, estão os pontos altos do seu mais recente trabalho como A Doida, Vizinha, A Veia e Dia de Comemorar, além de clássicos do seu repertório. No palco, o artista é acompanhado pela banda formada por Pretinho da Serrinha (cavaco, percussão e direção musical), Sidão Santos (baixo), Adriano Trindade (bateria), Jorge Quininho (percussão), Rodrigo Tavares (teclados), Claudinho Andrade (teclados), Jr. Gaiatto (violino e gaita), Edy Trombone (trombone), Fernando Bastos (sax), Paulinho Viveiro (trompete), Fernando Vidal (guitarra) e DJ Cia.
Jorge Mário da Silva nasceu em 1970, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ainda pequeno, mudou-se com a família para a comunidade do Gogó da Ema, em Belford Roxo, na baixada fluminense. O nome artístico, Seu Jorge, partiu de uma sugestão do amigo e músico Marcelo Yuka.
Sobrinho da sambista Jovelina Pérola Negra (1944-1998), primo de Dudu Nobre e filho de sambista, frequentou desde cedo as rodas de samba e os bailes funk da periferia carioca. Autodidata, aprendeu a tocar violão sozinho e começou dando canjas de voz e violão em bares cariocas, em troca de comida. Nesse período, conheceu o cantor, compositor e violonista Gabriel Moura (seu principal parceiro musical até hoje) e por intermédio dele ingressou no teatro.
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Iniciou sua carreira, em 1998, com a banda Farofa Carioca e no mesmo ano lançou seu primeiro CD, intitulado Moro no Brasil. Em 1999, após se desligar do Farofa Carioca, acompanhou o Planet Hemp em turnê no Japão e nos Estados Unidos como percussionista. Logo após partiu para carreira solo.
Em 2001, lançou pela gravadora Regata Music o CD Samba Esporte Fino, seu primeiro trabalho solo, produzido por Mario Caldato Jr., produtor de todos os seus outros discos. Em 2004, o CD Cru vendeu mais de 30 mil cópias na França, sendo licenciado para outros selos europeus e vendendo 50 mil cópias na Europa. Os sucessos de crítica e de público renderam ao disco o 8º lugar na lista dos 10 melhores CDs da revista Observer Monthly Music, e a Seu Jorge, o título de “o homem mais cool do mundo no momento”, pelo jornal britânico Daily Telegraph, em 2005.