A advogada de Adarico Negromonte Filho, último foragido a se entregar na Polícia Federal de Curitiba (PR), disse no início da tarde desta segunda-feira que espera “bom senso da Justiça”. Joyce Roysen tenta obter na Justiça a revogação da prisão temporária do cliente, devido a sua “saúde delicada”.
Continua depois da publicidade
Saiba quem é Adarico Negromonte
Segundo ela, o suspeito de envolvimento no suposto desvio de recursos da Petrobras sofre de “pneumonia viral crônica”. Apesar disso, Joyce não deu maiores detalhes da situação do investigado.
Como a Petrobras se transformou na galinha dos ovos de ouro nacional
Continua depois da publicidade
– O pedido de revogação foi feito na semana passada e foi reiterado na sexta-feira. Conforme nos comprometemos, o senhor Adarico foi apresentado espontaneamente. Ele já colaborou e conta com uma idade avançada e um estado de saúde delicado. Por esse motivo, aguardamos o bom senso da Justiça para que ele possa responder aos demais atos em liberdade – afirmou Joyce.
Por que a Operação Lava-Jato deve mudar o Brasil para melhor
De acordo com a advogada, Adarico já teve uma primeira conversa com um dos delegados responsáveis pela investigação e “prestou todos os esclarecimentos”. Questionada sobre o que disse Adarico, ela se limitou a afirmar que ele negou ter atuado como transportador de dinheiro para o doleiro Alberto Youssef, delator do suposto esquema.
Leia todas as notícias da Operação Lava-Jato
Adarico se apresentou às 11h15min desta segunda-feira e segue detido na PF. O prazo da prisão temporária esgota-se em cinco dias. Até o fim da tarde, ele deve passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Curitiba.
Continua depois da publicidade
Na linha do tempo, veja os fatos que marcaram a Lava-Jato: