Setoristas da região de Criciúma comentam saída de Wagner Lopes

Há sete jogos sem vencer no comando do Criciúma, o técnico Wagner Lopes tornou sua situação insustentável e, na manhã desta segunda-feira, a diretoria do Tigre decidiu pela demissão do treinador.

Já há muitas especulações sobre seu substituto. Segundo o colunista Rodrigo Faraco, o técnico Claudinei Oliveira, que está no Paraná, foi sondado pelo clube na semana passada. Outro nome que agrada, e segundo o colunista Roberto Alves a diretoria já fez contato, é do técnico Geninho, que está no Avaí.

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Os setoristas da região comentam a saída de Wagner, que, de forma unânime, consideram que foi inevitável:

Permanência insustentável

– O Wagner Lopes é um cidadão de muito caráter, mas ele não conseguiu fazer com que o Criciúma tivesse seu objetivo no Campeonato Brasileiro. Acho que depois de sete jogos sem vitória, ficou insustentável a permanência dele. É um grande profissional, mas foi inevitável a troca. O que segura o técnico é a vitória. Não tenho opinião formada sobre quem deveria ser o novo técnico do Criciúma. Deveria ser alguém que tenha o perfil de líder, alguém que já tenha treinado algum clube na Série A, alguém experiente – acredita Márcio Cardoso, repórter da Rádio Eldorado, de Criciúma.

Técnicos com campanhas melhores caíram antes

– Foram sete jogos sem vencer. Outros técnicos com campanhas até melhores acabaram caindo. São muitos bons nomes de técnicos parados no Brasil, mas um dos bons nomes que interessam ao Criciúma é o do Geninho, que está empregado no Avaí – aponta Rogério Dimas, repórter da Rádio Difusora, de Içara.

O time ainda tem a cara do técnico Ricardo Drubscky

– O Wagner não fez nada de novo, o time ainda tem a mesma cara do Ricardo Drubscky, um quadrado no meio-campo. Chegou Caio Jr., chegou o Wagner, não mudou. O Criciúma tem que buscar um técnico com características como as do Argel, que deu certo no ano passado. Talvez o Celso Roth, que estava no Coritiba e acabou de cair. O próprio Geninho, do Avaí, que está empregado, ou seja, dificultaria a situação. Mas um técnico mais ou menos com essas características. Quando o Criciúma está afundado não adianta trazer um cara teórico, tem que trazer alguém que goste de trabalhar – diz Carlos Rauen, repórter da RBSTV em Criciúma.