Em Florianópolis, a expectativa sobre a tradicional presença dos turistas uruguaios animou Rogério Bachi, conselheiro da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de SC (ABIH-SC). Em entrevista ao Diário Catarinense no último dia 7, Bachi destacou o feriado prolongado no país vizinho e acreditar na boa ocupação, parecida com 2019, ainda antes da pandemia. A movimentação deve ser maior em todas as regiões turísticas, mas com maior ênfase no Litoral, destacou.

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Também otimista, o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Grande Florianópolis, Luciano Pereira Oliveira, sugeriu que a movimentação na Páscoa deve ser bem maior em comparação ao último ano e existem perfis distintos quando o assunto é o tempo de permanência no Estado.

– Têm dois perfis de reservas para o feriado: os uruguaios que normalmente reservam a semana inteira, e os brasileiros que normalmente pegam de quinta-feira em diante. Alguns hotéis estão com maior número de reservas no fim de semana, no próprio feriado, e alguns conseguiram grupos ou reservas com uruguaios que pegam ocupação durante toda a semana por causa da Semana do Turismo – disse Oliveira.

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Os dias que antecederam a Páscoa foram de expectativa positiva para o comércio catarinense. Uma pesquisa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) com 400 varejistas de 20 municípios apontou confiança por parte da maioria dos comerciantes. Conforme o resultado, 63,1% dos entrevistados confiavam que o resultado desta Páscoa seria melhor do que o registrado em 2021.

Ainda de acordo com a FCDL/SC, 44,1% dos lojistas entrevistados calculavam um crescimento de até 3% no volume de vendas desta Páscoa.

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A Fecomércio destacou o aumento na intenção de gastos dos catarinenses em relação à Páscoa. Em pesquisa com 2.106 pessoas nas cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí, a entidade revelou que o gasto médio das compras pascais deveria ser 35,8% maior em 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Um levantamento do Sebrae também apontava para um desfecho mais positivo, onde o volume de vendas para a data igualou o patamar pré-pandemia. Em termos de faturamento acumulado até 13 de fevereiro, o desempenho na venda de ovos de chocolate já era 48% superior ao registrado no mesmo período de 2021, além de estar 54% acima do resultado de 2020 e 11% maior do que o alcançado em 2019.

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Para as entidades, é prova de recuperação do poder de compra em relação ao próprio cenário de pandemia. A Fecomércio SC diz que 36,6% dos catarinenses estão em uma situação financeira melhor do que na Páscoa anterior, enquanto 37,3% estão no mesmo nível e 25,8% pioraram de poder aquisitivo. Como comparação, em 2021 apenas 14,8% consideravam-se em melhor estado frente a 2020 e 43,1% viam-se em piores condições.

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