Santa Catarina registrou a menor taxa de desocupação do Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), referentes ao segundo trimestre de 2024. O índice, divulgado nesta quinta-feira (15), ficou em 3,2% no Estado, bem abaixo da média nacional, de 6,9%.
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O Estado também registrou a menor taxa de informalidade do país, com 27,1% dos ocupados sem vínculo formal de trabalho no segundo trimestre do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Entre o segundo trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, 153 mil novos trabalhadores entraram no mercado de trabalho, um crescimento de quase 4%. Já o número de pessoas desocupadas no Estado caiu 5,5% no mesmo intervalo.
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Além disso, o rendimento médio do trabalhador catarinense também cresceu, chegando a R$ 3.569, um crescimento real de 6% em relação ao ano anterior.
Setor de serviços se destaca
Entre as novas vagas criadas entre os segundos trimestres de 2023 e 2024, 51 mil foram no setor de serviços. Destaque para os postos de trabalho em “Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas”.
Além disso, 37 mil novas vagas foram criadas na Indústria, e 24 mil na Construção. A maior taxa de crescimento, no entanto, foi no setor de Alojamento e Alimentação, com aumento de 15% no total de trabalhadores.
Além disso, segundo o Índice de Crescimento da Atividade Econômica do Banco Central, até maio de 2024, Santa Catarina apresentou um crescimento de 4,1%. No país, os cinco primeiros meses de 2024 registraram crescimento de 2,01% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Informações do Caged
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Joinville, Jaraguá do Sul e São José foram as cidades líderes em geração de empregos na indústria de transformação em junho. Em todo o Estado, foram 35 mil pessoas admitidas no setor no mês.
Só em Joinville, foram 3.089 pessoas novas admitidas no setor em junho. Em Jaraguá do Sul, foram 1.617 novos trabalhadores. Já em São José, foram 617. Entre os empregos gerados estão os de frigoríficos, confecções de roupas, fabricação de móveis, fabricação de embalagens e abates de aves, por exemplo.
No ranking de contratações do setor industrial, o Estado ficou em terceiro lugar, atrás apenas de São Paulo e de Minas Gerais. O Caged é o sistema que registra as contratações e demissões de trabalhadores no Brasil.
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