Quando a noite é de jazz no Festival de Dança, é quase como se um pedacinho da Broadway fosse parar no Centreventos Cau Hansen. Nesta noite, a penúltima da 31ª edição, o espetáculo chega logo depois das apresentações de Grand Pas-de-Deux do Balé Clássico de Repertório, que abre a noite com cinco coreografias da categoria sênior. Depois, é a vez de 16 números de jazz, divididos em duo júnior e solo feminino e conjunto sênior.
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Esta é, também, a noite mais curta da Mostra Competitiva, com apenas 21 apresentações. Entre elas, está a do Studio A Cia. de Dança, de São Paulo, que se apresenta na categoria conjunto sênior. A companhia ficou com o primeiro lugar na categoria avançado em 2012, quando também recebeu indicações de melhor grupo e coreógrafo revelação para Zeca Rodrigues. É dele a criação de Love, coreografia que já está no repertório da Studio A Cia. de Dança há dois anos.
– É um trabalho bem emotivo, que a gente sempre quis trazer para o Festival. E agora sentimos que havia a oportunidade e que o grupo está maduro para ela – afirma a diretora artística Camila Juste.
No ano passado, a companhia levou o prêmio por Esnobreza, uma apresentação que esbanjava de elementos cenográficos e figurinos exuberantes. Mas, para esta edição, a companhia aposta em uma coreografia completamente diferente.
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– Sabemos que o jazz é uma noite de espetáculo, em que as pessoas ficam ansiosas para ver o que há de novidade. Nosso trabalho, no entanto, tem o palco quase vazio, é muito focado na dança – conta.