Prematura, foi assim que o presidente do Seterb, Erivaldo Nunes Caetano Junior, o Vadinho, definiu a paralisação realizada pelo Sindetranscol na tarde desta quarta-feira. A afirmação foi feita durante uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira na Prefeitura de Blumenau. Ele garantiu o fortalecimento das rondas feitas pela Polícia Militar (PM) e Guarda de Trânsito, principalmente no Terminal do Aterro e a instalação de novas bilheterias, o que deve ocorrer em no máximo 25 dias.

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O pronunciamento do Seterb foi motivado pela paralisação do transporte público na cidade das 15h ás 16h30min desta quarta-feira. O estopim para a manifestação foi a agressão sofrida por uma trabalhadora na estação de pré-embarque Carlos Gomes, na Avenida Beira-Rio. A categoria exige mais segurança e iluminação nos terminais e caso a solicitação de seguranças nos terminais do Aterro, Fortaleza e Fonte não for atendida, não descarta a possibilidade de novas manifestações nos próximos dias.

– Ainda não temos a definição de um agente privado em cada terminal. Precisamos ver a coisa caminhar para então tomar essa decisão – disse o Vadinho.

Enquanto o Seterb não opta pela contratação de seguranças, investe na parceria com a Polícia Militar (PM) que irá reforçar as rondas nos terminais. Em 15 dias o Consórcio Siga implantará uma central de monitoramento – que processará as imagens das câmeras dos terminais -, instalará bilheterias nos terminais do Aterro, Fonte e Fortaleza. O Terminal do Aterro receberá a nova catraca em no máximo 20 dias e terá a iluminação melhorada até sexta-feira. O Terminal da Fonte receberá investimentos na iluminação até o dia 28 de fevereiro.

Categoria avalia o dia positivamente

O presidente do Sindetranscol, Ari Germer, afirma que a paralisação serviu para chamar a atenção das autoridades e da comunidade sobre a pauta de reivindicações da categoria. No entanto, garante que novas paralisações estão a caminho, caso não firmem um acordo com o Executivo:

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– Temos seis terminais e eles vão fazer a experiência em apenas um. Pedimos, no mínimo, três terminais com segurança e depois de 30 dias, avaliamos a situação – disse o sindicalista.