Sete municípios decretaram situação de emergência nesta sexta-feira, devido aos estragos provocados pelo temporal que veio depois de 17 dias da onda de calor intenso. Morro da Fumaça, Criciúma, Içara, Araranguá, Passo de Torres, Sombrio e Balneário Gaivota registraram alagamentos, destelhamento, quedas de árvores, falta de energia elétrica e pessoas desabrigadas. Em 24 horas, choveu o esperado para todo o mês nos municípios da região Sul.
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O situação mais preocupante agora é a do Vale Araranguá. As regiões mais baixas devem alagar devido ao Rio Araranguá, que está previsto para transbordar ainda na madrugada. O rio está recebendo água das serras e a maré alta impede o escoamento. A coordenação da Defesa Civil está monitorando o nível do rio, que continua subindo cerca de 20 centímetros por hora. No meio da tarde, estava em cerca de 1,90m. A altura com que geralmente transborda é 2,40m.
Içara e Araranguá estão preparando abrigos para receber as pessoas que estão sendo retiradas de suas casas com o auxílio da Defesa Civil, do Exército e do Corpo de Bombeiros. Em Criciúma, 800 pessoas que ficaram desalojadas foram para casas de parentes e amigos, enquanto 100 desabrigados foram encaminhados para abrigos da prefeitura.
Muitos buracos se formaram nas ruas de Araranguá devido ao temporal. Parte da Avenida Getúlio Vargas foi bloqueada, pois a terra cedeu em uma das pistas. Alguns moradores ficaram isolados devido ao buraco que se formou. No Bairro Santa Rosa de Lima, uma rua inteira ficou debaixo d?água.
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Em Içara, pelo menos 10 bairros registraram alagamentos, mas o centro foi uma das partes mais atingidas. Nesta tarde, quando a chuva acalmou, as famílias limparam a lama que ficou dos alagamentos. Em uma casa a água derrubou o portão, além de abrir uma cratera na Vila Alvorada e derrubar muros na Rua Getúlio Vargas.
Outro prejuízo das chuvas no Sul do Estado na tarde desta sexta-feira foi a queda de duas pontes, que deixou duas comunidades isoladas em Tubarão e Pedras Grandes.