Após dois casos de explosão de celular no Rio Grande do Sul os cuidados para evitar acidentes voltam a inspirar atenção. Em Santa Cruz do Sul, região central do Estado vizinho, na semana passada um aparelho explodiu enquanto carregava. Em Porto Alegre, outro aparelho pegou fogo na tarde de sexta-feira (22).
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Em quase todas as vezes, smartphones explodem por superaquecimento. Por isso, cabe ao proprietário evitar que o aparelho seja submetido a grandes temperaturas. Os riscos aumentam quando o gadget está sendo recarregado.
Via de regra, há um dispositivo para barrar a entrada de energia elétrica uma vez que a bateria alcançou 100%. Contudo, se há uma falha, o excesso de voltagem pode entrar no celular e causar um curto-circuito.
Professor dos cursos técnicos em Informática e em Redes de Computador do Senac (RS), Roberto Litel destaca que consumidores devem privilegiar produtos originais.
— Tudo o que o fabricante faz é certificado por um engenheiro e testado por laboratório. Ao fim, o fabricante se responsabiliza. Se eu, enquanto consumidor, recorro ao mercado paralelo, então abro mão disso tudo — afirma.
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Quais os sinais de que a bateria está com problemas e pode, no futuro, explodir
– O celular aquece enquanto recarrega
– A bateria do smartphone começa a durar pouco
– O celular começa a desligar sozinho
Sete erros que usuários cometem que colocam o celular em risco de explosão
– Deixar o celular carregando a noite inteira. A entrada de energia elétrica aumenta a temperatura do aparelho. Smartphones mais antigos podem, com o passar do tempo, ter problemas para bloquear a entrada de eletricidade. Isso também reduz o tempo de vida da bateria.
– Usar o celular enquanto ele recarrega. Se a eletricidade que entra já aumenta a temperatura da bateria, o uso concomitante de aplicativos faz o mesmo.
– Não retirar a capa protetora do celular enquanto ele carrega. Sem retirá-la, você permite que eventual calor fique retido no gadget.
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– Deixar o celular exposto ao sol.
– Deixar o celular no banheiro enquanto você toma banho.
– Não realizar as atualizações solicitadas pelo fabricante. Algumas repercutem no gerenciamento de aplicativos e, portanto, da bateria.
– Usar carregadores, baterias e cabos USB que não são originais. Isso resulta em risco de estar utilizando algo que não foi testado pela marca.
*Por Marcel Hartmann