Estes são os sete clubes que vão disputar o Mundial de Clubes de Fifa, entre os dias 6 e 16 de dezembro, nos Emirados Árabes Unidos:
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– Real Madrid busca quinto título do ano –
O Real Madrid chega ao Mundial de Clubes em plena crise de jogo e de resultados.
Quarto colocado na Liga espanhola, a oito pontos do líder Barcelona, os merengues sofrem com a seca de gols de Cristiano Ronaldo, que apenas marcou duas vezes no campeonato espanhol. No entanto, a equipe da capital pode encerrar o ano com o um quinto título.
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Uma nova conquista se somaria aos troféus da Liga espanhola, da Liga dos Campeões, da Supercopa da Espanha e da Supercopa da Europa, aproximando-se ao mítico “sexteto” do Barcelona de Pep Guardiola, em 2009.
Apenas o título da Copa do Rei escaparia das mãos do Real, já que o rival Barcelona conquistou o torneio. Com o eventual quinto título da temporada, os merengues completariam a melhor campanha de sua história.
Para isso, precisam que o CR7 que entrar em campo seja o da atual edição da Liga dos Campeões. No torneio continental, o português já marcou oito gols em seis jogos.
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Apesar dos resultados recentes no campeonato espanhol, Zidane afirma que o time está jogando bem, mas que faltam os gols.
“Acho que estamos em um bom caminho, existem sinais disso. A energia está aí, é positiva, nos sentimos bem mentalmente. É verdade que este mês é muito importante para recuperar pontos e preparar nosso próximo troféu, o Mundial de Clubes”, indicou o francês.
O time espanhol quer o sexto título mundial, depois de levantar três Copas Intercontinentais (1960, 1992 e 1998) e dois Mundiais de Clubes (2014 e 2016).
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O bicampeão europeu inicia sua trajetória na competição no dia 13 de dezembro em Abu Dhabi, nas semifinais. Os merengues esperam o vencedor das prévias entre o japonês Urawa Red Diamonds, o Al Jazira local e o neozelandês Auckland City.
Em 2016, ano em que o Real Madrid conquistou três títulos, o time teve dificuldades de derrotar o japonês Kashima Antlers na final em Yokohama, precisando da prorrogação para levantar a taça.
– Renato Gaúcho lidera Grêmio rumo ao bi –
O Grêmio quer devolver o título do Mundial de Clubes para o Brasil, que não tem um representante campeão desde 2012, quando o Corinthians superou o Chelsea por 1 a 0 na decisão.
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Antes disso, o Internacional superou o Barcelona em 2006. Apesar de ser seu maior rival, o Grêmio pode se inspirar na façanha do lado vermelho de Porto Alegre para enfrentar o gigante espanhol.
Com os títulos de São Paulo (2005) e Corinthians (2000 e 2012), o Brasil é o único país não europeu a levantar o Mundial de Clubes desde sua primeira edição, em 2000, e em seu novo formato desde 2005.
O Grêmio chega com a euforia da recente conquista do tricampeonato da Libertadores da América, ao superar o Lanús na final.
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O técnico Renato Gaúcho pode voltar a fazer história pelo clube. Depois de marcar os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Hamburgo, que decretou o título mundial do tricolor, em 1983, Portaluppi pode se sagrar bicampeão agora como treinador.
Será a terceira vez que o Grêmio disputará a competição mundial. Em 1995, os brasileiros perderam a decisão da Copa Intercontinental para o Ajax, nos pênaltis.
Outras peças importantes para as chances gremistas são o jovem prodígio Luan, autor de um golaço na final da Libertadores contra o Lanús, e o atacante paraguaio Lucas Barrios.
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O Grêmio não vai poder contar com outra de suas estrelas, o jovem Arthur. Pretendido pelo Barcelona, o volante machucou o tornozelo esquerdo na decisão do torneio continental.
– Pachuca quer final inédita para México –
O Pachuca, um dos times de melhor reputação no México, vai para o Mundial de Clubes com o objetivo e o sonho de colocar um clube do país pela primeira vez na final da competição.
O México é presença constante nas 13 últimas edições do torneio, mas nunca conseguiu chegar à decisão. Os melhores resultados das equipes do país foram as terceiras colocações de Necaxa, em 2000, e Monterrey, em 2012.
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Esta é a quarta vez que o Pachuca disputa o Mundial de Clubes, mas nunca conseguiu brilhar na competição. Na primeira participação, em 2007, foi eliminado nas quartas de final pelo Etoile du Sahel, da Tunísia. No ano seguinte, conseguiu a quarta colocação. Em 2010, voltou a ser eliminado nas quartas, desta vez para o Mazembe, que derrotou o Internacional na semifinal.
O sonho do técnico uruguaio Diego Alonso é chegar a tão sonhada final. Para isso, precisa primeiro vencer o Wydad Casablanca marroquino, dia 9 de dezembro, para três dias depois enfrentar o Grêmio na semifinal.
“O principal é ter bases sólidas. O time deve ter as coisas bem claras. Saber muito bem como iremos jogar e depois adaptar-se para os distintos estilos de jogo que podemos enfrentar”, indicou o uruguaio.
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As principais estrelas do time mexicano são o japonês Keisuke Honda, ex-Milan, e o jovem volante Erick Gutiérrez.
– Wydad Casablanca quer repetir façanha do Raja –
O Wydad Casablanca quer repetir a façanha do rival marroquino Raja Casablanca, finalista da edição de 2013 e vice-campeão do torneio contra o Bayern de Munique. Antes de tudo, precisa enfrentar o Pachuca nas quartas de final.
“O Pachuca participou várias vezes do Mundial de Clubes e tem bons jogadores no meio e no ataque. Ainda assim, acho que Wydad tem potencial para vencer”, afirmou o técnico Houcine Ammouta.
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“Queremos a final. Não poderemos cometer muitos erros, porque os detalhes fazem a diferença no futebol. Os jogadores ganharam experiência e querem assinar por times estrangeiros. Esta competição é a chance de mostrar do que são capazes”, acrescentou.
O Wydad Casablanca venceu o Al Ahly do Egito na final africana, conquistando o segundo título continental de sua história após o troféu de 1992. Em 2011, foi vice-campeão do continente.
As estrelas do time são o atacante Mohammed Ounajem, que não jogou por lesão a partida de volta da final da Liga dos Campeões africana, o meia e capitão Brahim Nekkache e o zagueiro Youssef Rabeh.
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– Urawa Red Diamonds pelo futebol japonês –
O Urawa Red Diamonds quer repetir o bom desempenho do Kashima Antlers na última edição, quando perdeu para o Real Madrid na prorrogação da final.
O time vai para o Mundial depois de conquistar o bicampeonato da Liga dos Campeões da Ásia, após o primeiro título em 2007.
Naquele ano, participou do Mundial pela primeira vez e terminou na terceira colocação ao derrotar o Sepahan iraniano nas quartas de final. Na semi, caiu para o Milan para depois superar o Etoile du Sahel, da Tunísia, nos pênaltis e conquistar o bronze.
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As estrelas são o veterano meia Yuki Abe, capitão e ex-Leicester City, que disputou o Mundial de 2007 com o Urawa. O brasileiro Rafael Silva, ex-Coritiba, marcou o gol da vitória da final da Champions asiática e é outro destaque da equipe.
O Urawa inicia sua participação em Abu Dhabi, no dia 9 de dezembro. O adversário vai sair da preliminar entre o Al Jazeera, representante do país organizador, e o Auckland City neozelandês, campeão da Champions da Oceania.
Caso supere o jogo das quartas de final, o time japonês vai enfrentar o Real Madrid na semifinal, dia 13 de dezembro.
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– Auckland City presença constante no Mundial –
O Auckland City neozelandês vai ao Mundial de Clubes pela nona vez, marcando um recorde de participações. O time foi figurinha carimbada nas últimas seis edições consecutivas.
O batizado foi em 2006, quando superou a eliminatória preliminar mas caiu nas quartas de final, o que se repetiu em 2009.
Em 2011, 2012 e 2013, o time caiu na eliminatória preliminar, antes de chegar em terceiro pela primeira vez em 2014, a melhor participação da equipe na competição, ao eliminar o Moghreb Tetuán, do Marrocos, e o Setif, da Argélia. Na semifinal, caiu para o San Lorenzo, antes de vencer o Cruz Azul, do México, nos pênaltis.
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Nas últimas duas edições, em 2015 e 2016, o time voltou a ser eliminado na fase preliminar. Em 2017, o time neozelandês vai enfrentar o Al Jazeera, de Abu Dhabi, representante do país anfitrião. É o jogo de abertura da competição, nesta quarta-feira, em Al Ain.
Caso supere a primeira eliminatória, o time vai enfrentar o Urawa nas quartas de final.
A estrela da equipe é o técnico espanhol Ramón Tribulietx, que assumiu o cargo em 2011 e conquistou o heptacampeonato da Liga dos Campeões da Oceania.
O treinador catalão conta com três jogadores espanhóis, o goleiro Eñaut Zubikarai, o zagueiro Angel Berlanga e o meia Albert Riera.
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– Al Jazeera quer fazer história para Emirados –
O Al Jazeera, de Abu Dhabi, convidado como representante do país anfitrião, terá como principal objetivo superar a preliminar e se classificar para as quartas de final, igualando o feito do Al Whada, outro clube de Abu Dhabi, em 2010.
Será a terceira participação de um time dos Emirados no Mundial de Clubes, depois do torneio ser sediado no país em 2009 e 2010.
Em 2009, o Al Ahly, de Dubai, caiu na preliminar ao perder para o Auckland City (2-0), enquanto o Al Wahda conquistou a vaga nas quartas em 2010 ao superar o Hekari United, da Papúa-Nova Guiné (3-0).
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O Al Jazeera entrou na competição após conquistar o título da Liga dos Emirados pela segunda vez em sua história. O primeiro troféu foi em 2011.
Fundado em 1974, o time é treinado pelo holandês Henk Ten Cate, que foi assistente de Frank Rijkaard no Barcelona campeão da Liga dos Campeões, em 2006. A equipe conta com o brasileiro Romarinho, atacante campeão do Mundial de Clubes com o Corinthians, em 2012, além do meia francês Lassana Diarra.
* AFP