Na manhã desta terça-feira, servidores da Unidade Básica de Saúde Jardim Paraíso 5, zona Norte de Joinville, realizaram uma paralisação reivindicando melhores condições de trabalho e espaço adequado para os funcionários. Segundo a agente administrativa Deise Regina Pereira, o espaço está concentrando três unidades de saúde desde fevereiro deste ano.
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_Estamos atendendo cerca de 10 a 12 mil usuários, com um espaço para uma equipe. Falta espaço para os próprios profissionais circularem_ aponta.
Deise conta que as equipes de saúde das unidades Jardim Paraíso 5 e 6 sofrem com a falta de agentes comunitários. Eles contam com apenas um profissional, sendo que o ideal seria ter de cinco a seis agentes. O resultado é a demora para o agendamento de consultas, como afirma.
_Como não foi aberto concurso para contratar mais agentes comunitários, o atendimento nas unidades fica comprometido porque é esse agente que visita os pacientes em casa e realiza o atendimento. A proposta da estratégia da saúde da família é justamente aproximar a população para realizar a prevenção de doenças_ explica.
Outra reivindicação dos servidores que estão paralisados é a redução da carga horária de trabalho, passando de oito para seis horas, dividindo as equipes em turnos de seis horas e amenizando, assim, o atendimento nas unidade de saúde. De acordo com Deise, os profissionais seguem mobilizados, mas o posto de atendimento vai reabrir normalmente durante essa semana e os servidores vão avaliar a resposta da Secretaria de Saúde para o caso.
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Prefeitura de posiciona
Em nota, a Prefeitura de Joinville informou que está previsto para dezembro a entrega da obra de reforma do prédio da Unidade Básica de Saúde da Família do Jardim Paraíso 1 e 2. Com isso, as equipes que foram transferidas para outras unidades (3 e 5) voltam a atuar nesse período, retomando o serviço normal.
O comunicado informa também que a Secretaria de Saúde esclarece que já passou todas as informações ao Sindicato dos Servidores sobre a situação. Além disso, ressalta que a solicitação dos servidores, que pedem a redução da carga horária de oito para seis horas, não pode ser realizada porque o Ministério da Saúde exige que a carga horária para equipes da Saúde da Família seja de oito horas.