Os servidores públicos municipais paralisam as atividades hoje e fazem uma assembleia pública, a partir das 9 horas, em frente à Prefeitura de Joinville. Dependendo do que for decidido, a categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado.

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Na última assembleia, realizada na terça-feira da semana passada, os servidores não conseguiram estabelecer um acordo e rejeitaram a proposta da Prefeitura. Por isso, o dia de hoje promete ter conversas e negociações tensas nos bastidores.

Desde o dia 24 de abril, a categoria está em estado de greve. Do ponto de vista prático, é uma posição para pressionar o prefeito Udo Döhler a aceitar as reivindicações. Entre os principais pontos em discussão estão a reposição salarial pela inflação, 8% de ganho real, universalização do vale-alimentação e aumento do valor desse benefício dos atuais R$ 195,30 para R$ 473.

A Prefeitura oferece a reposição da inflação em cota única – em anos anteriores, o reajuste dos salários foi feito de forma parcelada – e aumento do vale-alimentação em 20%, passando dos atuais R$ 195,30 para R$ 234,36 para quem ganha até R$ 2.880 – hoje, a base para receber o benefício é R$ 2,4 mil.

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A decisão sobre uma possível greve dos servidores de Joinville será colocada em votação no fim da manhã. Se chover, a assembleia deverá ser transferida até que um novo local seja definido. A mobilização foi discutida na semana passada em assembleia do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej). O presidente do sindicato, Ulrich Beathalter, aguarda o encaminhamento de uma nova proposta ainda na manhã desta segunda.

Atendimento normal

Mesmo com a paralisação, nenhuma escola, posto de saúde ou repartição da Prefeitura deve suspender o atendimento hoje. Embora os funcionários tenham o direito de participar da manifestação, a Prefeitura assegura que funcionários estarão a postos para dar o suporte necessário à população.