Servidores públicos de Florianópolis entraram em greve na manhã desta terça-feira (12). Trabalhadores da coleta seletiva, saúde, educação, assistência social e de outros setores aderiram ao ato, que ocorre por tempo indeterminado.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do NSC Total pelo Google Notícias
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), a mobilização acontece em defesa de investimentos, renovação dos acordos coletivos sem a retirada de direitos e o fim das terceirizações.
Blumenau amanhece com todas as linhas de ônibus paralisadas
A decisão para deflagrar greve foi tomada em assembleia no dia 6 de março. A categoria argumenta que, como 2024 trata-se de ano eleitoral, as negociações têm um período reduzido para serem concluídas para que os trabalhadores não fiquem sem acordo coletivo. Além disso, destacam que o governo municipal não repôs os valores de inflação.
Continua depois da publicidade
O NSC Total procurou a prefeitura de Florianópolis a respeito do ato que, por nota, destacou que “a grave é política, já que sequer findou negociação entre executivo e sindicato”.
Além disso, o governo municipal destacou que a data-base dos servidores, anualmente, ocorre em abril e que a prefeitura já “ingressou no judiciário pela ilegalidade da greve para iniciar descontos de falta e processo de demissão de grevistas”.
Ainda não se sabe quantos servidores públicos aderiram à mobilização.
Trabalhadores da coleta seletiva e educação aderiram à greve
Funcionamento das escolas da rede Municipal de Educação
A Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis informou que de 39 escolas, 33 estão com atendimento normal ou parcial.
Continua depois da publicidade
Em creches, 72 delas estão na mesma situação. Na educação fundamental, a maioria dos servidores, 1.068, está trabalhando, o mesmo ocorrendo na educação infantil com 2.299 profissionais.
A orientação é que os pais e responsáveis entrem em contato com as unidades para saber sobre o funcionamento.
Funcionamento na saúde
Na saúde, a maior adesão está na atenção primária, com cerca de 16% dos servidores aderindo a paralisação. Segundo a Secretária Municipal de Saúde, alguns Centros de Saúde estão com adesão significativa, comprometendo o atendimento (como por exemplo Trindade, Novo Continente e Itacorubi).
Os serviços de emergência estão 100% mantidos, sem adesão à greve. Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e Samu estão com funcionamento normalizado, inclusive com tempos de espera dentro dos parâmetros definidos pelo Ministério da Saúde.
Continua depois da publicidade
A orientação da secretaria é que a comunidade entre em contato com o Alô Saúde Floripa para verificar sobre o funcionamento do Centro de Saúde de referência antes de se encaminhar para a unidade, a fim de obter orientações sobre quais serviços estão com funcionamento mantido e onde buscar atendimento, caso o mais próximo da residência esteja afetado.
Leia também
Calor extremo atinge SC e Defesa Civil alerta para risco de desidratação
FOTOS: Draga usada em Jurerê deixa cidade após maior alagamento de praia em Florianópolis
As espécies invasoras que podem causar doenças e prejuízos bilionários