Os servidores municipais de Joinville, Garuva e Itapoá paralisam suas atividades nesta quinta-feira para protestar contra os cortes de direitos anunciados pelo governo federal.

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As atividades começam com um ato às 9 horas, na Praça da Bandeira, seguido de panfletagem à comunidade no Terminal Central. Às 14 horas, o Sinsej promove atividade sobre a Reforma da Previdência, no auditório da entidade, com o advogado previdenciário Luiz Gustavo Rupp. Todas as atividades são abertas ao público em geral.

A paralisação atende chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e também está sendo realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), com regional em Joinville.

Entre as questões contra as quais os servidores protestam estão:

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– Reforma da Previdência, com a fixação de idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres em 65 anos, fim da aposentadoria especial de professores e rebaixamento do piso salarial para abaixo de um salário mínimo;

– Implementação da lógica do negociado sobre o legislado, permitindo que a pressão dos patrões e sindicatos pelegos derrubem direitos previstos em lei federal, como teto de jornada, hora-extra, 13º salário, férias etc.;

– Imposição de teto para gastos públicos para garantir o pagamento da dívida pública, o que causará cortes brutais no já precário atendimento de saúde, educação, moradia, infraestrutura, entre outras áreas do serviço público do país;

– Privatizações e terceirizações do patrimônio e dos serviços públicos;

– Renegociação da dívida dos estados com a União, com a imposição da limitação de gastos que irá sacrificar o serviço público;

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– Lei da Mordaça, que tramita em âmbito municipal e federal, limitando a liberdade de expressão e consequentemente de ensino nas escolas.

Segundo o Sinsej, todas essas questões impactam diretamente na vida e na carreira dos servidores públicos, assim como os mais de 50 projetos que tramitam no Congresso Nacional propondo a retirada de direito dos trabalhadores.