Na véspera do início das aulas na rede municipal de ensino, a dúvida segue para os pais e responsáveis por 30 mil estudantes. A Prefeitura de Florianópolis decretou que, se a greve não for encerrada em 48 horas, vai descontar os dias parados dos grevistas. Os servidores terão uma assembleia nesta terça-feira, a partir de 13h, para deliberar sobre o encaminhamento da paralisação.

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Nesta segunda-feira (7), o Executivo também assinou um decreto para criar uma comissão para discutir a formatação do novo plano de cargos, carreiras e salários dos servidores municipais.

_ Esperamos que eles tenham bom senso _ declara o secretário de Administração de Florianópolis, Everson Mendes, sobre os servidores em greve desde o dia 16 de janeiro.

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) alega que não foram ouvidos, no momento em que a Prefeitura encaminhou o “pacotão” de medidas para a Câmara de Vereadores.

_ Amanhã, infelizmente, não vai começar o ano letivo com esta intransigência da Prefeitura _ diz o presidente do Sintrasem, Alex Santos, que não concorda com uma comissão que, na opinião dele, foi criada para “escolher quais direitos os servidores vão ter que abrir mão”.

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O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, desmente que alguns postos de saúde e unidades escolares serão fechados, como foi dito pelo sindicato. O prefeito reiterou que as medidas foram tomadas para tentar equilibrar as finanças do município.

_ Seria um retrocesso para o município _ aponta o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, em relação à reivindicação do sindicato para que se revogue o pacote de medidas aprovado na Câmara Municipal, que alterou o estatuto dos servidores.

No dia 31 de janeiro, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decretou a ilegalidade da greve e o imediato retorno aos trabalhos.

Ouça as entrevistas dadas durante o Notícia na Manhã desta terça-feira, dia 7: