Os servidores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que desde a noite de domingo estão na frente do prédio da reitoria, impedindo o acesso, não têm hora para saírem dali.
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É o que informa Teresinha Ceccato, Coordenadora Geral do Sintufsc. De acordo com a coordenadora, o movimento só irá deixar a frente da reitoria quando o governo aceitar uma proposta que atenda, mesmo que em parte, a categoria.
Na manhã de hoje, os servidores se reúnem em assembleia para divulgação dos informes de Brasília.
– Queremos um reajuste de 22%, mas o governo recusou e ofereceu 15% em três vezes até 2015. Nós recusamos. Agora, uma nova proposta deve se apresentada nesta quarta-feira – explicou a coordenadora.
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Teresinha esclareceu ainda, que o movimento não é contra a Reitora, mas sim contra o governo e que fechar o prédio da reitoria é uma forma de pressionar. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc), os atos mais radicais são uma orientação do Comando Nacional de Greve para as 61 universidades que aderiram à greve dos servidores técnico-administrativos em educação.
– No dia 31 A Lei de Diretrizes Orçamentárias será apreciada no Congresso e o governo não apresentou uma proposta decente para a categoria, é a hora de pressionar – concluiu Teresinha.
De acordo com o chefe de gabinete da reitoria da UFSC, Carlos Vieira, a universidade está acompanhando a movimentação nacional e pretende conversar com o comando de greve para garantir, pelo menos, os serviços essenciais.
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