Médicos e funcionários de prontos-atendimentos (PAs) 24 horas de Joinville prometem paralisar suas atividades por uma hora quarta-feira, a partir das 12h30. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos dos Municípios de Joinville, Garuva e Itapoá (Sinsej), os servidores municipais querem explicações da Prefeitura sobre a suposta permissão dada a uma empresa terceirizada para contratar médicos e enfermeiros nas unidades de emergência de Joinville.
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O Sinsej divulgou nota, segunda-feira à tarde, informando que coordenadores técnicos de PAs teriam participado na semana passada de encontros com representantes da empresa nas unidades de saúde. A secretária interina da Saúde, Larissa Brandão, negou a informação.
Segundo ela, uma entidade sem fins lucrativos procurou a Prefeitura para oferecer seus serviços e propor administrar os PAs de Joinville, contratando profissionais para atuar. A proposta foi descartada pelo município porque ela não teria legalidade. Mesmo assim, a empresa teria visitado unidades.
Por meio da assessoria, Larissa garantiu que nenhum PA ou UPA de Joinville será terceirizado. O que ela sugere é firmar convênio com entidades reconhecidas para que sejam supridam algumas especialidades. No fim de semana, “AN” revelou que há pelo menos 109 mil consultas represadas na cidade.
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– Algumas especialidades precisam de convênio para suprir a demanda de consultas e vou propor isso na reunião no Conselho Municipal de Saúde – afirmou.
Os servidores são contrários à terceirização e querem que a Prefeitura se posicione oficialmente.