Os servidores das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho de Joinville aderiram à paralisação nacional por reajuste salarial. Cerca de 30 servidores se reuniram em frente ao cartório eleitoral onde ocorre o cadastramento biométrico dos eleitores na rua Otto Boehm, no bairro América. O movimento chamado de “Apagão Nacional do Judiciário” deve se concentrar principalmente no Congresso Nacional, em Brasília.
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Os servidores querem derrubar o veto ao projeto de lei que reajustaria os salários em até 78,56%. Porém, segundo a técnica judiciária, Carmem Lúcia Antônio, o reajuste deve ser menor, pois implica na perda salarial com base na inflação dos últimos nove anos.
– O governo está dizendo que é 70%, mas é mentira porque deu uma media de 6% da inflação, que vezes nove anos seria 54%. É só pra recompor a inflação. Nós estamos há nove anos com o mesmo salário, a última recomposição foi em 2006 – contesta.
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Os servidores das Justiças Federal e do Trabalho estão em greve há dois meses desde que o projeto de lei foi vetado. Os servidores da Justiça Eleitoral ainda não definiram se pretendem aderir ao movimento. Mesmo com os servidores parados, o cadastramento biométrico ocorre normalmente com a ajuda dos militares do Exército e de estagiários que trabalham na repartição.