Profissionais do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da UFSC, entraram em greve por tempo indeterminado. O movimento foi deflagrado por servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH (HU-UFSC/EBSERH), que prestam serviços na unidade.
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A greve geral, e nacional, anunciada na última segunda-feira (26), foi convocada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e pela Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal. Os funcionários pedem desde abril reajuste de salário e melhorias nas condições de trabalhos.
Após o anúncio da paralisação, um ofício assinado pela Superintendente do HU/UFSC, Ivete Ioshiko Masukawa, foi enviado à Secretaria de Estado da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o documento, a unidade fará ajustes para que o atendimento aos pacientes não seja afetado. Durante a greve, 50% dos servidores em cada área administrativa e 60% para cada área médica e assistencial devem continuar trabalhando.
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Segundo o Hospital Universitário, os atendimentos eletivos já agendados e que porventura sejam suspensos, serão reagendados. A instituição informou ainda em nota que o quadro de funcionários fazem parte de vínculo pela UFSC e tercerizado, além da Ebserh. Os profissionais que não são contratados pela categoria em greve, serão movimentados para atender a demanda.
“O HU movimenta internamente, de maneira provisória, os funcionários RJU e terceirizados. Essa gestão de equipes é dinâmica, e os números de agora podem ser diferentes no turno e nas escalas seguintes. Ainda assim, é possível que ocorra, em algum momento, a lentidão ou até a interrupção de algum serviço” informou.
Conforme a Secretária do Estado da Saúde à NSC, a pasta já está preparando hospitais da Grande Florianópolis para atender a demanda que pode vir a surgir durante a paralisação dos funcionários.
A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde, responsável pela gestão do hospital, e aguarda posicionamento.
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