Servidores do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, da Maternidade Darcy Vargas e trabalhadores da saúde fizeram uma manifestação relâmpago no bairro Boa Vista, em Joinville.
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Cerca de 200 pessoas estava em frente ao pronto-socorro do Regional falando sobre a greve, os problemas salariais e até do impacto da transferência administração para uma Organização Social.
A paralisação durou cerca de uma hora e deve ser repetida todos os dias até o dia 23 de outubro, quando o Governo do Estado deve anunciar uma contrapartida para acabar com a greve.
Caso não seja aceita a proposta, os servidores prometem uma greve ainda maior. Segundo profissionais do PS, não houve falta de atendimento por causa da paralisação. Mas pessoas deixaram de ser recebidas no hospital por falta de médico.
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Desde sexta-feira, o Regional está sem clínico na emergência. A situação só foi restabelecida à tarde, quando um cirurgião assumiu o plantão.
O servente de obras José Petrúcio da Silva, 39 anos, já ia para casa por falta de clínico por volta das 13 horas. Ele foi atropelado por uma moto quando atravessava a rua, na Curva do Nereu, no Boa Vista. José teve machucados nas costas e na cabeça e dizia estar sentido dor. Quando retornou ao PS, o servente foi informado que um médico acabava de chegar, às 13h30, e que depois seria atendido.
Contraponto
Segundo assessoria de imprensa do Hospital Regional, a mobilização em frente ao pronto-socorro não impactou no atendimento. Os pacientes continuaram sendo atendidos por equipes durante o intervalo de 1 hora da paralisação. Já sobre a falta de clínico, o hospital informa que houve ausência de clínico das 19 horas de sexta-feira até as 13 horas desta segunda-feira.
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Ficaram no pronto-socorro apenas um cirurgião e um ortopedista. Quem chegou e precisava ser atendido por clínico, mas não era tão grave, foi encaminhado para os pronto-atendimentos. Já os cardíacos (referência do hospital), só foram recebidos os que chegaram conduzidos por Samu ou Corpo de Bombeiros.