Os servidores da prefeitura de Chapecó entraram em greve por tempo indeterminado na segunda-feira (20). Os trabalhadores públicos pedem, principalmente, reajuste salarial. Já a administração municipal chama a greve de “descabida” e que não houve grande impacto na prestação de serviços. As informações são do g1 SC.

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O movimento grevista é formado em sua maioria por professores e, assim, a Educação é o setor mais afetado. Na segunda-feira, algumas aulas não ocorreram porque os professores estavam na mobilização. 

Os grevistas pedem o pagamento da diferença de valor referente à data-base de janeiro de 2021 no percentual de 5,45% para todos os servidores. Eles também cobram o pagamento do reajuste do piso nacional do magistério desde janeiro deste ano.

Outro ponto em pauta são projetos de lei que foram encaminhados à Câmara de Vereadores. Para os trabalhadores em greve, essas PLs desvinculam os reajustes dos servidores do magistério ao piso nacional da categoria e alteram regras previdenciárias. 

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Em nota, a prefeitura de Chapecó disse que foi o primeiro município a aderir ao novo piso nacional. A administração afirma que, no início do ano, deu reajuste de 5,93% da inflação, mais 1% de ganho real para todos os servidores e que o projeto de lei encaminhado à Câmara de Vereadores apenas converte os valores de percentual para Unidade Fiscal de Referência Municipal (UFRM), sendo este reajustado anualmente.

Já sobre o reajuste no período da pandemia, disse que a lei complementar federal número 173/2020 proibiu esse aumento. 

O município declarou, por fim, que vai descontar dos servidores públicos municipais que aderirem à greve e fizeram paralisação terão descontos na folha de pagamento.

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