Os servidores públicos de Balneário Camboriú estão em estado de greve. A categoria rejeitou a proposta enviada pelo prefeito Edson Piriquito (PMDB) e agora vai aguardar o envio do projeto de lei do reajuste para a Câmara de Vereadores para ver o que vai fazer.

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A lista de reivindicações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sisembc) tem 50 itens, mas dois deles vêm gerando mais divergência: os reajustes do salário e do cartão-refeição. O sindicato pede aumento de 18,61%, mas o ofício enviado pela prefeitura sinaliza para uma porcentagem menor – 5,95%.

O presidente do Sisembc, Valdir Lolli, explica como chegou neste valor:

– A gente levou em conta o crescimento do orçamento nos últimos 10 anos e chegamos a este número.

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O outro ponto polêmico é o aumento no cartão-alimentação. Hoje, funcionários que ganham até 13 UFMs (cerca de R$ 2.574) têm um benefício de R$ 100 e o sindicato quer que este valor passe para R$ 200 (aumento de 100%). A prefeitura deu três opções ao sindicato. A primeira é manter o teto de 13 UFMs, mas dar aumento de 15%; a segunda é um reajuste de 20%, mas a diminuição do teto para 10,3 UFMs (R$ 2.029,40); a terceira é atender ao reajuste de R$ 100, mas diminuir o teto para 8 UFMs (R$ 1.584). A proposta também desagradou ao sindicato.

– Não podemos perder o que já é considerado uma conquista da categoria – afirmou Lolli.

O Sisembc aguarda agora o projeto de lei da prefeitura, que será enviado para votação na Câmara. Uma nova assembleia deve acontecer em março. O secretário de administração da prefeitura, João Batista Leal, disse que o aumento oferecido pelo Executivo atende à Lei de Responsabilidade Fiscal e que é o que pode ser dado no momento.

– Ele já está sendo elaborado. Nosso prazo é dia 10 de março, mas podemos mandar até antes – avisou.

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(Veja a lista completa de reivindicações do sindicato e as respostas da prefeitura)