O que não era bom, deve ficar ainda pior. A saúde pública dos catarinenses, que vinha convivendo com falta de profissionais e de material em vários setores, filas de espera, e dossiê de médicos, enfrenta a partir do dia 9, próxima terça-feira, uma greve. A decisão foi tomada nesta tarde, em assembleia dos servidores estaduais. O governo não gostou e a situação poderá ser radicalizada, com o corte do pagamento das horas extras, a chamada hora plantão.
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A diretoria do SindiSaúde, sindicato da categoria, garante que os serviços de urgência e emergências serão mantidos. Casagrande reclamou da decisão a acha que os servidores fecharam as negociações correndo os riscos dela. Afirma que o governo irá garantir o direito de quem quiser trabalhar, cobrará a manutenção dos serviços essenciais e irá cortar as horas extras:
– Não vamos aceitar greve silenciosa, onde o funcionário aparece, bate o ponto e cruza os braços.
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Garantiu que, apesar da greve, está mantida a reposição de profissionais, como os 13 médicos para o Instituto de Cardiologia do Hospital Regional, e dos 11 pediatras para o Hospital Joana de Gusmão. Disse, também, que dos 611 profissionais concursados pelos menos 382 estão aptos a começar a trabalhar no Hospital Regional, em São José.