Parte dos servidores estaduais da saúde e da educação aderiram nesta terça-feira a paralisação de 24 horas contrária à Reforma da Previdência e terceirização do trabalho, que está em discussão no Congresso Nacional.
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Segundo a assessoria da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville, dez dos 72 servidores de plantão da Maternidade Darcy Vargas, e 28 dos 54 do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, não compareceram ao trabalho.
Os servidores da maternidade que pararam firmaram acordo com a direção e o setor de enfermagem da unidade. Assim, todos os serviços foram mantidos normalmente porque os profissionais se revezaram para cobrir o plantão. No Regional, 26 servidores compareceram ao trabalho, ou seja, quase a metade dos 54 necessários.
Todos os serviços prestados à população também foram mantidos normalmente, informou a assessoria.
A paralisação dos servidores da saúde ocorreu em seis cidades catarinenses: além de Joinville, Florianópolis, São José, Mafra, Ibirama e Lages aderiram ao protesto. A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado (SindSaúde) de Joinville, Enilda Stolf, informou, ao portal G1, que a categoria estava trabalhando com 30% do efetivo para atendimento de urgência e de emergência.
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Na área da educação, algumas escolas estaduais também tiveram turmas sem aulas nesta terça-feira devido à assembleia da categoria realizada em Florianópolis. A assessoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte) em Joinville não soube informar o número de escolas ou professores que aderiram à paralisação.
A pauta da assembleia incluía a discussão da Reforma da Previdência, aplicação do reajuste do piso e pagamento das perdas salariais (piso e inflação), além de anistia das faltas. Nesta quarta-feira, as aulas serão retomadas em horário normal.