Uma mulher de 36 anos disse à Polícia Civil que sofreu uma agressão sexual dentro do Pronto Atendimento Leste, em Joinville.

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Um exame de corpo de delito feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Joinville confirmou que a mulher sofreu violência sexual, mas não apontou a autoria do crime, nem o local ou o momento em que ela teria sido agredida. Ela disse ter sido estuprada por um funcionário do PA Leste durante um exame de raio-X.

O médico legista coletou o material biológico e encaminhou para o Instituto Geral de Perícias de Florianópolis. Se for possível identificar um código genético, o suspeito deverá se submeter a um exame de DNA.

O delegado Isaias Cordeiro aguarda o resultado do laudo do exame, que pode demorar até 30 dias, para concluir o inquérito policial. A vítima, o suspeito e quatro funcionários do PA já foram ouvidos. Como a mulher tem deficiência mental, só o testemunho dela não seria prova suficiente para a prisão preventiva do suspeito.

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Em depoimento, o técnico de radiologia negou a agressão e se colocou à disposição da polícia para fazer o exame de DNA. A Secretaria Municipal de Saúde o afastou e abriu uma sindicância. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o rapaz foi afastado porque está abalado com a acusação.

A mulher procurou o PA para fazer um curativo em uma lesão perto do seio. A mãe dela disse nesta quinta que ela foi sozinha ao pronto atendimento. A mãe teme que a agressão tenha ocorrido ao longo do percurso e a filha não saiba identificar direito o agressor.

A mulher chegou chorando do PA. A família procurou a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso.

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– Na hora, minha vontade foi de voltar com ela no PA e tirar satisfação. Mas a família achou melhor procurar a delegacia – , contou a mãe.