Os Policiais Civis de Santa Catarina entraram em greve por tempo indeterminado na manhã de segunda-feira. Até o fechamento da edição, delegacias em Navegantes, Balneário Piçarras, Balneário Camboriú e Itajaí confirmaram a paralisação. Apesar da greve, alguns procedimentos ainda estão sendo realizados, com a atuação de 30% do efetivo, conforme a lei.
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De acordo o Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC) a greve é o resultado de assembleias realizadas no sábado, em diversas cidades do Estado. O Sinpol-SC apresentou dados oficiais que mostram que desde 2007 a corporação perdeu quase mil policiais.
O Sindicato afirma que o efetivo e o trabalho da categoria estão prejudicados com a redução, já que contam com apenas a metade do considerado ideal. Entre as reivindicações da categoria estão o aumento do efetivo com a realização de concursos e a melhoria de salários – considerado um dos piores entre as polícias civis do Brasil. A categoria ainda pede a redução de oito para quatro níveis de carreira.
O governo estadual divulgou ontem, proposta de reajuste para a categoria, em que a remuneração média mínima passaria de R$ 2.983 para R$ 4.520. O teto seria de
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R$ 11.965 contra os atuais R$ 8.200. De acordo com o governo, os aumentos seriam concedidos em agosto de 2014, agosto de 2015 e dezembro de 2015.
Atendimentos realizados mesmo com a greve
Homicídio
Tentativa de homicídio
Suicídio
Roubo seguido de morte
Sequestro e cárcere privado
Estupro
Desaparecimento de pessoa
Furto/roubo de veículo
Recuperação de veículo furtado/roubado