O Serviço Médico Legal do Chile concluiu a perícia nos corpos dos seis brasileiros encontrados mortos em um apartamento em Santiago na quarta-feira passada (22). A causa da morte, porém, será divulgada somente após os familiares das vítimas serem informados, atendendo a uma conduta ética adotada pelas autoridades chilenas.

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De acordo com o diretor-geral do Serviço Médico Legal, Jorge Lopez, os laudos com os resultados foram encaminhados para a Polícia de Investigação do país. Ainda segundo ele, os familiares das vítimas, que chegaram na noite de segunda-feira (27) a Santiago, devem fazer o reconhecimento dos corpos nesta quarta (29).

Jorge Lopez também explicou que, como os laudos do Serviço Médico já estão prontos, o processo para a liberação dos corpos será mais rápido. Ele dependerá apenas dos trâmites burocráticos que envolvem o traslado junto ao Ministério da Saúde e às companhias aéreas.

As informações são do repórter Ricardo Von Dorff, da NSC TV, que está em Santiago.

No Brasil, a família das vítimas pretende fazer um velório coletivo em Biguaçu, na Grande Florianópolis, onde quatro dos mortos moravam.

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A polícia chilena investiga o que causou a morte da família brasileira. A principal suspeita é de que eles tenham sido intoxicados por gás, possivelmente monóxido de carbono.

As vítimas

Entre as vítimas da tragédia no Chile, cinco são catarinenses: o casal Fabiano de Souza, 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos, e os dois filhos deles, Karoliny Nascimento de Souza, que completaria 15 anos na semana passada, e Felipe Nascimento de Souza, 13. A família morava em Biguaçu.

O outro catarinense é Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos, que é irmão de Débora. A mulher de Jonathas, Adriane Krueger, de Goiânia, também morreu na tragédia. O casal morava em Hortolândia, em São Paulo.

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