O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, mudou, pelo menos nesta terça-feira, sua estratégia de atacar a adversária do PT, Dilma Rousseff, pela quebra do sigilo fiscal de sua filha Verônica e de outros colegas tucanos na Receita Federal para falar dos problemas do Pará e dizer quais seus planos para o Estado caso substitua o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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– Eu não vim aqui para falar de ti-ti-ti eleitoral, mas para falar de coisas boas, positivas. O Pará sempre me deixa entusiasmado – esquivou-se Serra.

Em vez de violação de sigilo ou as denúncias que envolvem a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o candidato preferiu tratar de saúde. Ele disse que se chegar à Presidência e Simão Jatene, candidato de seu partido ao governo paraense, se eleger, pretende montar policlínicas por todo o Estado.

De acordo com Serra, as policlínicas são ambulatórios médicos com especialidades em exames que farão cerca de 150 mil consultas por mês e 400 mil exames de laboratório e de imagem. Segundo o tucano, seriam dez unidades dessas por todo o Pará.

Serra disse que houve falta de investimentos dos governos federal e estadual na saúde pública no Pará.

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– Lembro que quando estava ministro da Saúde alocamos recursos para o Hospital de Clínicas, fato esse que criou uma nova etapa no atendimento desse hospital – afirmou.