Serra da Vila Itoupava ganhará mais sete pontos de fiscalização eletrônica a partir do dia 20   

A Serra da Vila Itoupava, na região Norte de Blumenau, terá a fiscalização viária intensificada. Em agosto, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) confirmou a instalação de ao menos mais sete pontos para atuação dos agentes com radares móveis. Era para o equipamento entrar em funcionamento em 45 dias, o que não se confirmou. Nessa semana, o reforço no controle de velocidade da rodovia, a SC-108, foi confirmado para dia 20 de dezembro.

A informação é do sargento Nildo Pasta, responsável pelo posto da Polícia Militar Rodoviária de Blumenau. Segundo ele, a demora se deve à conclusão dos estudos técnicos que apontam os motivos para que cada trecho da SC-108 ganhe um novo ponto de fiscalização. Com apenas três agentes de serviço por dia, o levantamento precisou ser feito paralelamente ao serviço cotidiano e isso prejudicou a celeridade do processo.

Apesar da demora, Pasta garante que o trabalho de controle de velocidade nos novos pontos indicados deve ocorrer sem falta em dezembro. Até lá, a equipe da PMRv se concentra no cadastramento dos locais para que seja possível emitir as notificações aos condutores. Os pontos serão implantados entre os Km 63,4 e Km 69,5. O limite de velocidade no perímetro será de 60 km/hora.

Somente de janeiro a 25 de novembro deste ano, o número de acidentes chega a 38 no trecho de apenas 1,8 quilômetro, sendo 13 deles somente no período após o anúncio dos novos pontos de fiscalização. Os relatórios da PMRv de Blumenau apontam ainda que nesse perímetro três pessoas morreram esse ano e outras 12 ficaram feridas.

A medida é fruto de uma reivindicação dos moradores da região, os constantes acidentes, tanto que a sinalização viária também recebeu reforço. Entretanto, nem tudo está solucionado. É preciso ampliação do quadro de profissionais, o que não há previsão de ocorrer. Para o sargento, o ideal seriam ao menos oito policiais, considerando a área de cobertura do posto.

– Não adianta ter viatura, ter computador e não ter gente para operar – lamenta Pasta.