Chega o frio e a Serra catarinense é invadida por turistas do Brasil inteiro em busca das baixas temperaturas que consolidam a região como a mais fria do país. Geada e neve são fenômenos comuns que todo o visitante quer ver e sentir. Mas quais os melhores locais? O que cada cidade oferece? E o que está sendo feito pela iniciativa privada a fim de garantir infraestrutura e qualidade a essa modalidade de turismo que não para de crescer?

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A reportagem do Diário Catarinense passou a semana inteira na Serra, foi aos principais pontos turísticos da região, falou com moradores, turistas e empreendedores e constatou que o setor está se profissionalizando. A grata surpresa é que os investimentos caminham a passos largos, são vultuosos e voltados a um público qualificado.

Bom Jardim da Serra, Lages, São Joaquim, Urubici e Urupema são os municípios mais procurados. E três são os principais trunfos: frio, atrativos e infraestrutura. As disputas pelo título de cidade mais fria entre São Joaquim e Urupema e pela “propriedade” do Morro da Igreja entre Bom Jardim da Serra e Urubici agregam valor ao turismo, mas precisam ficar no campo das ideias, propostas e argumentos e jamais partir para o bairrismo, boicotes e sabotagens. Afinal, a marca Serra catarinense é forte e está consolidada.

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Quem sobe as montanhas não quer necessariamente ficar só neste ou naquele município, mas na região. O turista adora enfrentar o frio mais frio do Brasil, volta sempre que possível e recomenda o passeio aos amigos. A preferência por um ou outro lugar dependerá de como ele foi atendido e do que lhe foi oferecido. E para isso a palavra-chave é investimento.

– É a nossa primeira vez na Serra catarinense e procuramos conhecer o máximo possível de pontos turísticos. O povo é muito hospitaleiro, a região é linda e está de parabéns. Faremos propaganda e queremos voltar o quanto antes – disse o estatístico Pablo Melo, de 44 anos, enquanto passeava pela Serra com a mulher, a administradora de empresas Graça Santos, 43.

O casal é de Fortaleza, no Ceará, onde a temperatura mínima nunca baixa de 23ºC e incluiu a Serra Catarinense no roteiro de uma viagem de moto com duração de um mês e 12 mil quilômetros pelo Brasil afora com um objetivo principal: enfrentar o maior frio de suas vidas.

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