Centenas de seringas e ampolas de remédio descartadas em um terreno baldio no bairro José Mendes em Florianópolis eram visíveis a quem passava pela Rua Oadi Silveira no fim da tarde de terça-feira (26). Em meio a pedaços de madeira e plástico, os medicamentos, pareciam ter sido arremessados no local.

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Conforme a Vigilância em Saúde do município, uma equipe da prefeitura trabalha para identificar os responsáveis pelo problema e outra deve fazer a remoção do material. No entanto, até o fim da tarde desta quarta(27), os resíduos continuavam no mesmo lugar.

Em um relatório, a Vigilância Sanitária confirmou a irregularidade: “Além das seringas e ampolas, que à primeira vista, parecem ser mais de cem, espalhadas pelo chão em meio a entulhos, se vêem sacolas de remédios, gase e caixas abertas com vidros de medicamentos de uso restrito a ambiente clínico”, descreve o documento.

Segundo o presidente da Associação de Moradores do Bairro José Mendes, Sandro Azevedo o mesmo terreno já foi usado para descarte de entulho em outras ocasiões, mas esta foi a situação mais grave.

— Ficamos sabendo na noite de segunda-feira (25), quando uma moradora nos relatou. Meu maior medo é com relação às crianças que passam por ali para ir até uma escola estadual que fica a poucos metros — disse Sandro.

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O diretor da Vigilância em Saúde de Florianópolis, Leonardo Ventura, informou que a prefeitura acompanha o caso:

— Existem ampolas e medicamentos com rotulagem e indicações de clínicas médicas. Estamos investigando a origem desse material e seus responsáveis, para puni-los, com multa e infração, e darmos uma resposta à população — declarou.

O setor de medicamentos e de média complexidade da Vigilância Sanitária trabalha na identificação dos autores da infração.

— Esses medicamentos são produtos que têm uma indicação técnica para serem descartados. Não podem em hipótese alguma serem descartados como lixo comum e ainda em um terreno baldio.

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