Os dias passam e os bastidores tornam as coisas mais claras. Tudo começou no final de abril, numa reunião na Sport Promotion, que teve a presença do presidente do Joinville, Mauro Bartholi, da Desportiva e do CRB, além de Ricardo Ribeiro, do Clube Brasil. Na ocasião foi dito que a televisão não havia se interessado pela competição. Em seguida, a Sport Promotion acenou com a possibilidade de pagar R$ 6,3 milhões. De imediato os presidentes da Desportiva e do CRB informaram que a mesma empresa que havia promovido a Copa Nordeste tinha garantido R$ 10 milhões para o evento. E agora? A Sport Promotion foi chamada de volta às negociações e o resultado aí está. Os R$ 6,3 milhões oferecidos à época baixaram para R$ 1,4 milhão; a Série B foi regionalizada, sob alegação de que não há recursos suficientes, e o que é pior: cada clube jogará apenas 13 vezes. Então, como manter no elenco jogadores caros, como Adão, do JEC, por exemplo? Quem vai pagar a conta depois? As negociações O presidente do Joinville não ?botou fé? no que ouviu e esperou pra ver no que dava. Tanto que demorou a contratar e não manteve a base do Estadual. A Sport Promotion desistiu da competição e a tal empresa que realizou a Copa Nordeste também pulou fora. O pior é que houve quem acreditasse na história dos R$ 10 milhões e partiu para contratações. Tentativa final Na próxima terça-feira, em São Paulo, alguns presidentes de clubes da Série B vão para a cartada final. Tentarão sensibilizar Fábio Koff, do Clube dos 13, a convencer a CBF a levar o campeonato até o fim do ano. A CBF está preparada para ouvir dos clubes que ameaçam não disputar o campeonato se ele for mantido em apenas 13 jogos. A resposta, inclusive, já está na ponta da língua: “Então não haverá Série B”. Bernardinho O técnico da Seleção Brasileira de vôlei masculino vem a Florianópolis na próxima segunda-feira. À noite, vai paraninfar a solenidade de lançamento do curso de Educação Física da Unisul. Terça-feira ao meio-dia retorna ao Rio de Janeiro. Oh, dúvida cruel Vistoria final feita no Ernestão, em Joinville, aprovou o estádio para os jogos da Série B. Uma curiosidade. Recentemente a FCF havia divulgado a capacidade dos estádios cabendo ao Joinville os seguintes números: 18 mil torcedores sentados e dois mil em pé, totalizando 20 mil. Ontem, depois da liberação do estádio pelas autoridades, o Joinville decidiu que vai colocar à venda nos seus jogos apenas 13 mil ingressos. Diria uma raposa alemã, não muito felpuda: “Interessante, não Alves?” Festa de índio A mostra fotográfica “Vida de Índio”, realizada no Beiramar Shopping obteve um saldo de aproximadamente 2,5 toneladas de alimentos, material escolar, produtos de higiene pessoal, roupas e brinquedos. A mostra teve à frente os fotógrafos Fernando Willadino, Hermes Bezerra, Markito e Plínio Bordin. Amanhã, às 10h30min, um jogo de futebol entre fotógrafos e índios, no campo ao lado da tribo Massiambu, vai comemorar o sucesso da promoção com a entrega dos donativos à tribo Mbyá Guarani. Manezinho atento O tenista Andy Roddick, que ontem eliminou Guga em Montreal, sacou a 233 km por hora. O suficiente para que um mané sugerisse a anulação do jogo: “Velocidade acima do permitido”!

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