A partida deste sábado contra o Luverdense, às 16h20, pode coroar o Joinville com o título da Série B dentro da Arena. Para isto, basta que o JEC faça sua parte em campo e torça para que a Ponte Preta não passe de um empate contra o América-MG, em Campinas.

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Nas palavras do comandante do Tricolor, Hemerson Maria, “seria um sonho” o Joinville conquistar a taça diante da própria torcida. Mas, por enquanto, o discurso do técnico é cauteloso.

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Maria espera um jogo difícil contra o Luverdense, que joga sem nenhuma responsabilidade de classificação porque ocupa a 13ª colocação na tabela. Para não facilitar a vida do adversário, o treinador não confirma se apostará numa formação inicial com Fillipe Soutto ou Wellington Saci.

Luverdense

Embora seja uma equipe que não tem mais nenhuma situação de classificação no campeonato, não vai deixar de ter ambição de vir aqui e vencer o Joinville. O Joinville é o time a ser batido. Do outro lado há jogadores de qualidade, uma equipe que manteve a base da Série C. O Joinville não tem que ficar ligado no jogo da Ponte Preta, temos que focar no jogo aqui e fazer nossa parte. Se, por ventura, o Joinville vencer e o resultado de lá ajudar, melhor. Caso contrário, teremos que fazer nossa parte contra o Oeste. Vou ficar feliz se conseguirmos o objetivo com antecipação, mas também é importante que o Joinville saia daqui ainda dependendo apenas de si para o título.

Arbitragem

Procuro falar o mínino possível de arbitragem. Às vezes, um comportamento ruim de um árbitro acaba interferindo no psicológico da equipe. Então, trabalhamos nossos jogadores para não se preocuparem com a arbitragem, para se preocuparem em jogar futebol e deixarem isso com a nossa diretoria, com as pessoas competentes para tomarem as providências. É uma fase decisiva da competição, onde qualquer erro pode interferir no resultado e trazer prejuízos para uma equipe ou outra. Acredito que temos um bom quadro de árbitros na CBF, pessoas competentes, honestas. É isso o que o Joinville pensa, que os árbitros são seres humanos e erram também. Vamos dar tranquilidade para que eles não falhem e possam fazer seu trabalho.

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Título

Tem sido um ano fantástico para todos, só temos a agradecer. Conseguimos esse objetivo tão sonhado, o acesso, porque fomos um só. Temos a expectativa de fazer um grande jogo amanhã (sábado), nossa intensidade de trabalho não caiu, estamos muito motivados, centrados para fazer um grande jogo e dar um passo importante para conseguir o título. Se, por ventura, o título não vier amanhã (sábado), não vai gerar nenhuma frustração porque estamos preparados psicologicamente. Mas seria um sonho o Joinville se tornar campeão diante de sua torcida, dentro da cidade.

Titulares

O Marcelo Costa e o Everton retornam. Estou analisando o momento do Fillipe Soutto. Posso começar com o Fillipe ou posso trazer o Everton um pouquinho para trás e começar com o Wellington Saci. É uma possibilidade que trabalhamos ali. Tem a situação do Fabinho também, que tem entrado muito bem nos jogos, é um jogador muito experiente.

Dificuldade

Espero um jogo até mais difícil do que foi contra a Ponte Preta. Eles (Luverdense) vem sem a responsabilidade. A responsabilidade total de sair vitorioso é do Joinville, qualquer resultado que não seja a vitória pode ser considerado uma zebra. Quando se entra com todo esse favoritismo, o adversário fica mais leve, até mais “irresponsável”. Todos aqui estão cientes disso. Eles vão querer mostrar serviço, terá transmissão de televisão, é uma possibilidade de vitrine para aqueles que virão. Temos que jogar futebol, não se ganha jogo na véspera, o futebol dá lições.

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Momento

Meu momento pessoal é dos melhores, estou mutio feliz na cidade, minha família adorou Joinville, fui muito bem recebido. É uma torcida que cobra bastante, o perfil do povo é muito trabalhador. Quando fui contratado, me disseram que o perfil do torcedor é o seguinte: acaba o jogo à noite, às 4 da manhã o torcedor pega a bicicleta para trabalhar, então ele é exigente. Gosto de ser cobrado, gosto de desafio, trabalhar aqui foi um desafio. Um time octacampeão, me fez chorar bastante (Hemerson Maria nasceu e foi criado em Florianópolis). Mas estou muito feliz, é um momento de consolidação pessoal. Estou me consolidando, aprendendo bastante. Tenho muito o que evoluir ainda, reconheço isso.

Agradecimento

Tudo isso não aconteceria sem a retaguarda da diretoria, na pessoa do presidente Nereu Martinelli, que aprendi a admirar e hoje tenho o mesmo respeito por ele que tenho pelo meu pai. Uma pessoa que me aconselha muito até no campo pessoal, escuto bastante. César Sampaio, Léo Franco, todos da comissão técnica me ajudaram muito. E, principalmente, o grupo de jogadores. É um grupo super comprometido. O segredo do sucesso do Joinville foi esse, um grupo totalmente desprovido de vaidades.