Sérgio Reis foi alvo de um mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (20): a ação da Polícia Federal é o novo desdobramento da polêmica em que o cantor se envolveu na última semana; após aparecer em um vídeo em que pedia o impeachment de ministros do STF e incitava caminhoneiros para uma paralisação nacional no dia 7 de setembro. O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) também foi investigado.

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Os mandados de busca e apreensão atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e buscam, segundo nota da própria PF, apurar o eventual cometimento do crime de “incitar a população a praticar atos violentos e ameaçadores contra a democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”. As informações são da Globo.

Otoni de Paula foi denunciado pela PGR ainda em 2020, pelos crimes de difamação, injúria e coação: em junho e julho do ano passado, o deputado fez transmissões ao vivo pela internet nas quais imputou fatos afrontosos à reputação do ministro Alexandre de Moraes. Nesta sexta-feira, depois da ação da PF, Otoni de Paula fez uma live nas redes sociais em que afirmou que não vai recuar.

– Se alguém pensa que eu vou deixar de falar o que eu penso, que eu vou deixar de ter a mesma postura que tenho… Eu não vou deixar de ter – declarou. – Alexandre de Moraes tem tido um comportamento autoritário, que eu adjetivo de déspota.

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Nesta quinta-feira (19), Sérgio Reis disse se arrepender de ter gravado o vídeo que iniciou toda a polêmica; mas também afirmou que não tem medo de ser preso.

– Eu errei mesmo, errei muito. Não sou puxa-saco do Bolsonaro. Não devia ter falado, porque as pessoas pensam… Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da onça. É da vida – contou em entrevista. – Estão me ameaçando, pensando que estou com medo. Mas não me escondi. Estou aqui em casa, não agredi ninguém. Arco com minha responsabilidade.

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– Eu não tenho medo de ser preso. Não sou frouxo. Não sou mulher. Cadeia é para homem – prosseguiu. – Eu não saí daqui de casa. Estou aqui em casa quietinho. Se a federal vier me buscar, eu vou. Não matei ninguém. Não prejudiquei ninguém.

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