Esse é o último ato de esperança. Horas após a derrota para a Chapecoense por 2 a 0, domingo, no Índio Condá, a diretoria do Joinville demitiu o técnico Gelson da Silva e contratou o uruguaio Sergio Ramírez. O novo comandante tricolor volta à Arena três anos após sua primeira passagem.
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Ramírez tem três rodadas pela frente. Colocar o clube na Série D seria um negócio e tanto. Mas o técnico garante que veio para brigar pelo título do Catarinense. E o primeiro passo para isso é despertar a coragem dos jogadores.
– Não adianta ser bom. É preciso um algo mais.
Em 2006, Ramírez assumiu o JEC em situação complicada no Catarinense. Terminou como vice-campeão – o Figueirense deu a volta olímpica.
– Conheço bem o time do Joinville e a maioria dos jogadores. Acredito que é possível vencer as três partidas que faltam.
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Gelson da Silva não aguentou as sete partidas sem vitórias no Catarinense. Com apenas um ponto, o tricolor segue na lanterna do quadrangular final. Está a quatro pontos da Chapecoense, único adversário que tem na briga por uma vaga na Série D do Brasileiro.
“Ninguém desaprende a jogar”
Sergio Ramírez fala que não se contenta em brigar apenas por uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. O uruguaio diz que está no Joinville para buscar o máximo: o título de campeão catarinense que ele quase conquistou em 2006.
A Notícia: Como se motiva uma equipe em uma situação tão complicada quanto a do Joinville?
Sergio Ramirez: Ninguém desaprende a jogar futebol. Esse time provou que tem qualidade vencendo cinco partidas seguidas. É preciso despertar a coragem dos jogadores para que eles voltem a vencer.
AN: Você conhece o grupo que vai assumir?
SR: Acompanhei algumas partidas e sei da qualidade do grupo.
AN: O que você acha que aconteceu com o time?
SR: Talvez excesso de confiança por ter chegado a excelência do futebol muito cedo.
AN: Você fica satisfeito com a vaga na Série D?
SR: Não. Vou brigar pelo título. Por isso, peço que a torcida lote a Arena com as cores do clube. Ela sempre fez a diferença.
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