Durante seminário realizado neste sábado em São Paulo, o juiz Sérgio Moro, responsável pela condução da Operação Lava-Jato, defendeu a delação premiada, conforme informações do portal G1.

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– Às vezes, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas de crimes são os próprios criminosos – afirmou.

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Para ele, é uma traição entre criminosos.

– Não se está traindo a Inconfidência Mineira, não se está traindo Resistência Francesa.

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A delação premiada é um acordo firmado com o Ministério Público e a Polícia Federal pelo qual o réu ou suspeito de cometer crimes se compromete a colaborar com as investigações e denunciar os integrantes da organização criminosa em troca de benefícios, como redução da pena. Essa colaboração está prevista na lei 12.805, de 5 de agosto de 2013.

Moro disse neste sábado, ainda segundo o portal G1, que a delação ou colaboração premiada enfrenta preconceitos no Brasil, a ponto de muitos escritórios de advocacia não fazerem esse tipo de acordo, alegando questões éticas. Para ele, no entanto, a delação serve para apurar casos de corrupção.

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O juiz citou casos em que a delação premiada colaborou na resolução de crimes nos Estados Unidos e na Itália. Como exemplo, segundo o site, falou da Operação Mãos Limpas, instaurada no anos 1990 na Itália para expor uma rede de corrupção que dominava a vida política e econônica do país.

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– Então, uma das regras é que tudo que o colaborador disser precisa encontrar prova de corroboração. Tudo tem de ser checado e tem de ser colhido – delcarou.

* Zero Hora