Corredores de todo Brasil invadem Florianópolis neste sábado para desafiar os 140 quilômetros da Volta à Ilha Asics, maior corrida de revezamento do Brasil, com largada e chegada no trapiche da avenida Beira-Mar Norte. A prova requer espírito de equipe e estratégia na definição dos trechos que cada participante irá percorrer, pois alguns percursos exigem muita preparação.

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A competição oferece opções como trilha, asfalto, morro e areia ao longo de 25 praias do contorno da Ilha de Santa Catarina. As equipes são divididas em categorias que reúnem duplas e até nove pessoas, e atletas com diferentes perfis de preparo físico e faixas etárias (de 12 anos, na categoria participação, a mais de 50, na veterana).

A preparação começa um ano antes.

Os atletas estudam o percurso e definem com antecedência o trecho mais adequado para o perfil de cada um. A estrada do Morro do Sertão é reconhecida como a parte mais pesada da prova, mas as dunas e trilhas também exigem fôlego. Quem escolhe correr por trilhas deve estar atento a possíveis surpresas. Aqueles que encaram longos trechos de dunas e areia irão testar a resistência, principalmente a dos joelhos.

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– A Volta à Ilha é uma corrida de aventura que exige que o atleta saiba quais são as suas habilidades e limitações, e assim tente se superar e contribuir da melhor maneira para a equipe – diz o idealizador da prova e diretor-presidente da Eco Floripa Eventos Esportivos Carlos Duarte.

Trechos cortam locais históricos da Capital

Também há trechos tranquilos, como os que passam pelos bairros de colonização açoriana, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui, onde o cenário é composto por casas antigas e ranchos de pescadores. No final do trecho, os corredores têm 10 minutos de descanso. Para chegar no próximo ponto da corrida, no pontal da praia Daniela, os participantes fazem uma travessia de barco ou de banana boat.