A verba da Secretaria Nacional de Segurança Pública deve se somar a R$ 10 milhões do governo do Estado, previstos no Pacto por Santa Catarina. Segundo o coordenador do projeto Bem-te-vi Segurança por Videomonitoramento Vânio Dalmarco, existem hoje 54 cidades com 1,3 mil câmeras em operação em SC. Continua depois da publicidade
Diário Catarinense – Santa Catarina tem até 28 de junho para entregar o projeto à Secretaria Nacional de Segurança Pública. Como está o processo?
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Vânio Dalmarco – Esse projeto está sendo elaborado. Vamos ampliar o número de cidades e de câmeras em convênios com os municípios e com recursos estaduais. O prefeito respondendo positivamente, a gente faz o convênio. Depois de aprovado, é feita a licitação.
DC – Mas algumas cidades podem não aderir ao convênio.
Dalmarco – Primeiro vamos ver a sinalização dos municípios e firmando convênio. Depois, vamos preenchendo outras cidades. O videomonitoramento é como iluminação pública. Vai sendo ampliado com o passar do tempo. Nossa meta é em quatro a cinco anos ter 100% das cidades atendidas.
DC – A eficiência do uso de câmeras é questionada no combate do tráfico na fronteira. O senhor concorda? Continua depois da publicidade
Dalmarco – O videomonitoramento não tem essa finalidade. Ela vem se somar a outras ações. É uma ferramenta de apoio. As câmeras inibem principalmente crimes contra o patrimônio, furtos, roubo, vandalismo, pontos de droga e pontos de prostituição. Elas não serão instaladas na fronteira, mas nos caminhos da fronteira. Com isso, será possível verificar veículos de fora que passam muito pela região. Os serviços de inteligência poderão buscar essas informações do monitoramento.