Ariel Castro pediu desculpas nesta quinta-feira por sequestrar três mulheres e mantê-las em cativeiro por uma década em sua casa em Ohio em uma audiência realizada nesta quinta-feira.

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– Eu gostaria de pedir desculpas – afirmou Castro ao juiz na abertura da audiência de condenação, acrescentando que irá falar mais no final do dia.

Os advogados de Castro pediram que o juiz para evite que as fotos retratando o abuso sexual sofrido pelas três mulheres ou quaisquer detalhes desnecessários de sua dor sejam apresentados publicamente.

– O Sr. Castro aceita a plena responsabilidade por sua conduta. O que queríamos evitar era oferecer os detalhes de fatos obscenos.É por isso que ele concordou com uma pena de prisão perpétua sem condicional”, afirmou o advogado de defesa Craig Weintraub.

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O chocante caso veio à tona depois que Amanda Berry, de 27 anos, conseguiu escapar do cativeiro com sua filha de seis anos ao chamar a atenção de um vizinho no dia 6 de maio.

Durante anos, as três mulheres foram mantidas acorrentadas pelos tornozelos dentro da casa de Castro em um bairro de Cleveland.

Sequestradas em incidentes separados aos 20, 16 e 14 anos, as mulheres sofreram espancamentos violentos e estupros frequentes.

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Michelle Knight, de 32 anos, engravidou quatro vezes durante seus 11 anos de cativeiro. Castro forçou seus abortos proibindo-a de comer e espancando sua barriga.

Já Berry foi autorizada a levar adiante uma gravidez, dando à luz uma menina em uma piscina de plástico no Natal de 2006.

Gina De Jesus, por sua vez, uma amiga da filha de Castro, tinha apenas 14 anos quando foi sequestrada.

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