A filha de brasileira Celeste Fishbein, que morava em Israel e havia sido sequestrada pelo Hamas, foi encontrada morta. Seu tio, Mario Fishbein, recebeu a notícia pelo exército israelense na manhã desta terça-feira (17). As informações são do g1.

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— Encontraram o corpo da Celeste e foi reconhecido pessoalmente. Ainda não sabemos como vai ser o enterro — disse o tio, à Globonews.

Celeste era filha de uma judia nascida em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, e de um israelense. Ela tinha 18 anos, trabalhava como babá e morava em um kibutz (pequena comunidade rural) próximo da Faixa de Gaza.

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A jovem estava desaparecida desde 7 de outubro, quando o Hamas invadiu várias casas e levou cerca de 120 pessoas como reféns. Conforme relatos da família, ela chegou a se esconder em um bunker com o namorado, de onde manteve contato com a família. Depois de um tempo, porém, Celeste não deu mais notícias.

— Ela saiu daquele bunker onde estava, saiu com vida e entre o bunker e Gaza o corpo dela foi encontrado, portanto ela foi assassinada pelo caminho — informou Mario Fishbein.

No sábado (14), o exército israelense confirmou que Celeste estava na lista de sequestrados pelo Hamas. Não havia, porém, DNA compatível com o dela entre as vítimas do atentado. Seu namorado segue desaparecido.

Conflitos entre Israel e Hamas

Além de prédios, casas e espaços públicos destruídos, 4.265 pessoas já morreram desde o início do conflito entre Israel e Hamas, de acordo com o balanço divulgado pelas autoridades nesta terça (17). O grupo extremista islâmico controla a região da Faixa de Gaza e deu início aos confrontos após invadir, sequestrar e assassinar civis no país israelense nos ataques de 7 de outubro.

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Quem são os brasileiros mortos em Israel após ataques terroristas

Com cerca de metade das vítimas sendo mulheres ou crianças, as 2,8 mil mortes em Gaza e 1,4 mil mortes em Israel tornam os ataques os mais violentos e mortais da história da região, superando as 2,3 mil mortes ocorridas após a “terceira guerra entre Israel e o Hamas”, em 2014.

Segundo o Itamaraty, ao todo, a estimativa é de que 14 mil brasileiros vivem em Israel, e outros 6 mil, na Palestina – a grande maioria, fora da área dos ataques registrados.

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