As sequelas pós-covid têm atingido pessoas cada vez mais jovens, de acordo com a professora do departamento de Fisioterapia da Udesc Débora de Camargo Hizume. Em entrevista ao CBN Total desta terça-feira (6), Débora comentou também sobre a atuação da Clínica Escola de Fisioterapia da Udesc no atendimento a pacientes recuperados da covid-19. 

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– A gente começa a perceber que o perfil dos pacientes tem mudado, não são só idosos, são pacientes mais jovens, na faixa dos 30 e 40 anos, que ficam debilitados das suas funções laborais, com perda de motricidade fina, com tremor, com desequilíbrio. Então, a gente prevê que as sequelas da covid, embora a vacinação esteja avançando, ainda vai acometer boa parte da população – avaliou.

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A Clínica Escola de Fisioterapia da Udesc está operando com capacidade reduzida para evitar aglomerações. O atendimento ocorre às segundas, quartas e sextas à tarde. Em geral, os pacientes são pessoas da comunidade ou encaminhados por postos de saúde e hospitais da Grande Florianópolis.

– A síndrome (pós-covid) abarca uma série de aspectos, pode ser uma complicação pulmonar séria, levando o paciente a um quadro de insuficiência respiratória, mas mesmo os que não apresentam este quadro começam a ter sinais de fraquea, cansaço aos mínimos esforços, instabilidade na marcha, fraqueza e dor articular além de outras complicações – explicou.

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