Surpresa da temporada da Copa Petrobras de Marcas, o empresário e piloto catarinense Vicente Orige, 37 anos, quer brigar pelo título da categoria em 2014. Pelo segundo ano consecutivo, Orige estará a bordo de um Honda Civic da equipe JLM Racing, campeã do ano passado com o piloto Ricardo Maurício.
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Orige foi considerado a sensação da categoria que conta com pilotos consagrados da Stock Car, como Ricardo Maurício, Vitor Meira, Alceu Feldmann e Ricardo Zonta. Logo na estreia, o piloto fez a pole position em Interlagos, templo do automobilismo brasileiro, e liderou a prova por cinco voltas até ter um dos pneus furados. Depois, ele sofreu na pele a competitividade de uma categoria com limitações técnicas e precisou abandonar três corridas em consequência de toques.
– Dois acidentes eu poderia ter evitado até por conhecer os pilotos que estavam envolvidos – explica.
Até que, na nona rodada dupla, em Brasília, Orige venceu sua primeira corrida. Com maior regularidade no final da temporada, o catarinense chegou ao sétimo lugar na classificação geral. Agora, ele quer mais:
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– Sei que posso lutar pela liderança do campeonato em 2014, pois andei entre os cinco primeiros em 2013 – justifica.
Um dos fatores que ajudaram Orige a ter um bom desempenho foi a convivência com Ricardo Maurício na equipe do ex-piloto gaúcho Juliano Moro. A troca de informações é fundamental, pois os acertos dos carros são restritos a regulagem do motor Berta, quatro cilindros e 600 cavalos de potência, além da suspensão e freios.
– Não podemos trocar peças. Após as provas, a injeção eletrônica dos carros é lacrada – relata.
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Para se manter ativo, Orige treina com um kart shifter, que dispõe de freios dianteiros e câmbio sequencial de seis marchas. Isso quando não aparece um convite para correr provas de endurance. Em janeiro, a bordo de um Ginetta G55 (V6, 330 HP), Orige venceu na categoria MP2 as 200 milhas de Miami, no circuito de Homestead, na abertura do Formula & Automobile Racing Association (FARA).
Entenda a categoria:
A temporada 2014 contará com oito provas e a novidade do ano será a corrida do dia 25 de maio em Interlagos, única rodada simples da temporada.
Todas as outras sete etapas continuam com duas provas no domingo. Em Interlagos, os pilotos formarão duplas para disputar uma corrida com aproximadamente 200 quilômetros e estimativa de dois pit stops. A troca de pilotos será obrigatória no tempo a ser estabelecido pelo regulamento.
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A única dúvida é a quarta etapa, dia 8 de junho, entre Cascavel (PR), ou uma inédita prova no autódromo de Santa Cruz do Sul (RS).
Aos sábados, os pilotos têm dois treinos livres de 45 minutos cada. No mesmo dia, à tarde, acontece a tomada de tempos para definir o grid da primeira corrida, com 10 minutos de duração. A ordem de largada da segunda corrida é definida pela inversão entre os oito primeiros: o primeiro larga em oitavo, o segundo em sétimo, o terceiro em sexto e assim por diante.
Calendário
1ª etapa – 6 de abril – Tarumã (RS)
2ª etapa – 4 de maio – Goiânia (GO)
3ª etapa – 25 de maio – São Paulo*
4ª etapa – 8 de junho – Cascavel(PR)/Santa Cruz do Sul (RS) 5ª etapa – 27 de julho – Curitiba (PR) 6ª etapa – 7 de setembro – Velopark (RS) 7ª etapa – 19 de outubro – Curitiba (PR) 8ª etapa – 23 de outubro – Brasília (DF)
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* prova única