Uma comissão temporária especial do Senado vai verificar, in loco, o risco ambiental a que estão submetidos os 31 municípios relacionados pelo Instituto Nacional de Pesquisa Especial (Inpe) em seu mapa de desmatamento. A Presidência do Senado designou os senadores indicados pelo DEM, pelo PSDB e pelo PMDB para compor a comissão.

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Proposta pelo senador Jayme Campos (DEM-MT), a comissão terá cinco membros titulares e cinco suplentes e o prazo de funcionamento de 12 meses. Ao justificar a proposta da comissão, o senador afirmou que “o Ministério do Meio Ambiente ameaça punir agricultores de municípios que figuram no chamado mapa da devastação”, organizado pelo Inpe, negando-lhes o direito ao desmate, sem levar em consideração que a maioria das derrubadas na região é feita de forma clandestina.

Ele argumentou que o assunto deve ser tratado com equilíbrio, “nem sob o prisma exclusivo dos preservacionistas, e muito menos pela ótica devastadora dos expansionistas”. Na opinião do senador, para diminuir o desmatamento são necessários investimentos em tecnologia, em pessoal especializado e em educação, além de um plano de manejo que oferte novas alternativas econômicas para os proprietários de terra e para os homens fixados na região.

O DEM indicou para titular o próprio Jayme Campos e para suplente o senador Gilberto Goellner, também de Mato Grosso, segundo informou a Agência Senado. O PSDB indicou como titular Flexa Ribeiro (PA) e como suplente, Eduardo Azeredo (MG). Pelo PMDB, farão parte da comissão o líder Valdir Raupp (RO), como titular, e Leomar Quintanilha (TO), como suplente. Os nomes do PDT e do bloco de apoio ao governo ainda não foram indicados.

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