Os três senadores catarinenses – os tucanos Paulo Bauer e Dalírio Beber e o peemedebista Dário Berger – votaram a favor da aprovação do texto-base da reforma trabalhista na noite desta terça-feira, 11. O placar final da votação foi de 50 votos favoráveis contra 26 contrários. Houve uma abstenção em um quórum de 77 senadores.

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A matéria é um dos principais projetos da agenda de ajuste fiscal do governo do presidente Michel Temer (PMDB). A proposta, que altera artigos da CLT, precisava de maioria simples — 41 votos — para ser aprovada na Casa.

A sessão foi retomada por volta das 18h30min desta terça após mais de seis horas de impasse. A sessão havia sido interrompida às 12h10min, após as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO) se negarem a deixar a mesa da direção do Senado.

O texto altera mais de cem pontos da CLT. Entre eles, autoriza os trabalhos intermitentes, permite dividir as férias em três períodos e faz com que os acordos coletivos tenham força de lei. O projeto é considerado pelo governo Temer uma das principais medidas para estimular novas contratações no mercado de trabalho e desburocratizar os processos de admissão e demissão — queixa recorrente de muitos empresários.

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