A indicação da presidente Dilma Rousseff do jurista Luiz Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada pelo Senado por 52 votos a favor e 27 contrários na noite desta terça-feira.
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O nome de Fachin foi indicado por Dilma para ocupar o posto de Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014. Na semana passada, a indicação havia sido aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) por 20 votos a 7.
Veja como Luiz Fachin se posiciona sobre questões polêmicas
Antes de iniciar a votação secreta nesta terça, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou em pauta a votação da indicação de Paulo Cesar Campos, que foi chefe de cerimonial no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar o cargo de embaixador do Brasil na França e em Mônaco. O nome de Campos foi aprovado por 66 votos a favor, quatro contrários e uma abstenção.
A Casa votou também a indicação de Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antonio Patriota, à vaga de representante do País na Organização dos Estados Americanos (OEA), antes de iniciar a votação para aprovar o novo ministro do STF. O nome foi rejeitado por não alcançar o número mínimo de 41 votos favoráveis.
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Fachin usa redes sociais para responder a críticas
– É a primeira vez na história que um diplomata de carreira é rejeitado pelo Senado Federal – criticou o petista Lindbergh Farias (RJ).
O presidente do Senado rebateu dizendo que esta é uma decisão da Casa que deve ser respeitada, pois a aprovação é uma atribuição do Senado.
Moisés Mendes: Carine e Fachin
* ZH e agências