O Senado americano rejeitou nesta segunda-feira um projeto de lei de finanças aprovado no fim de semana pela Câmara Baixa, prolongando o bloqueio e aumentando o risco de uma paralisação governamental a partir de terça-feira.
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Os 54 senadores democratas, que possuem maioria, votaram contra a proposta, que permitia financiar o Estado, mas prejudicava a lei de assistência médica de Barack Obama.
Faltam menos de 10 horas para ambas as câmaras, cada uma controlada por um partido diferente, entrar em acordo sobre um texto comum e impedir um fechamento parcial dos serviços públicos.
Apesar da ausência de um acordo sobre o orçamento entre democratas e republicanos, Obama afirmou nesta segunda-feira que não está resignado a uma paralisia do Estado, que parece iminente.
O presidente anunciou que falaria com os líderes do Congresso nesta segunda e na terça-feira, mas reiterou que não negociaria sob ameaça de uma paralisia.
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Os efetivos das administrações poderiam ser reduzidos a um mínimo vital até uma data indeterminada a partir de terça-feira se os congressistas não aprovarem uma lei orçamentária temporária antes da meia-noite (01h de Brasília), hora oficial do começo do exercício fiscal de 2014.