O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite desta quarta-feira, por 81 votos a 18, acordo para evitar o calote do país. Agora o texto segue para votação na Câmara. Se aprovado, vai para sanção do presidente Barack Obama. Pelo acerto firmado mais cedo entre republicanos e democratas, o teto da dívida americana é elevado e os serviços públicos federais podem reabrir.

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O presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, afirmou, em entrevista ao The New York Times, que os republicanos não pretendem barrar a votação da proposta esboçada no Senado. Apesar do anúncio, ainda há margem à dúvida sobre o comportamento da oposição na Câmara, porque a autoridade de Boehner foi questionada na terça-feira, quando um acordo paralelo costurado por ele acabou fracassando antes sequer de ser anunciado publicamente. O líder ressaltou, contudo, que os republicanos deverão continuar lutando contra a reforma no sistema de saúde e o aumento dos gastos públicos.

Conforme o acordo feito por líderes no Senado, o governo seria financiado de maneira mais modesta até 15 de janeiro em troca de corte de gastos que entrariam em vigor em março. O teto da dívida seria elevado até fevereiro, e novas negociações envolvendo o orçamento federal dos próximos 10 anos prosseguiriam até 13 de dezembro.

Um porta-voz da Casa Branca afirmou que o presidente Obama apoia a proposta negociada pelos senadores e pede que seja votada nas duas casas “o mais rápido possível”. Ele também afirmou que o acordo cumpre o necessário para retomar os serviços públicos paralisados e acabar com a ameaça de um calote americano à economia global.

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