Com um atraso de meia hora, o seminário Cidades Inteligentes, Cidades do Futuro, começou tumultuado em Florianópolis, no Auditório da Fecomércio, às 15h. Muitas pessoas ficaram sem lugar para sentar e assistiram ao início das palestras em pé.

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Primeiro a palestrar, com o tema ÁgoraLab e as cidades inteligentes humanas, o professor da Universidade Federal de Santa Catarina Eduardo Moreira da Costa comentou que todas as cidades estão passando por uma degradação urbana.

– Hoje as cidades são feitas pensando na mobilidade dos automóveis e não na mobilidade das pessoas – diz Costa.

O professor citou Florianópolis como um polo tecnológico capaz de definir soluções para o planejamento urbano do município e mencionou que há necessidade de um transporte que ligue o Norte da Ilha ao Centro.

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– E não precisa nem ser rápido, porque ninguém quer passar correndo por este trecho – brincou, mencionando as belezas naturais de Florianópolis.

Presente no seminário Cidades Inteligentes, Cidades do Futuro, que reuniu profissionais do Brasil, Portugal, Finlândia e Estados Unidos, o prefeito de Florianópolis Cesar Souza Junior comentou que o município emplaca, atualmente, três mil automóveis por mês.

– A frota mais que dobrou em uma década – diz Souza Jr.

O prefeito aproveitou o evento para assinar um convênio entre a prefeitura da Capital e o Laboratório Internacional Multi-Institucional (ÁgoraLab) da UFSC, para desenvolvimento de um plano de cidade inteligente.

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