Florianópolis vai retomar a discussão da criação de uma Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) em Santa Catarina. O projeto não é novo e já organizou até viagens a outros estados do Brasil onde a experiência é bem sucedida, mas nunca saiu do papel por aqui. A última proposta, de criar uma casa para abrigar 40 detentas na rua Monsenhor Topp, no Centro, não vingou por conta da reação da vizinhança.
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A justificativa é do presidente da APAC Newton Antônio de Almeida, que acredita que ainda existe preconceito de grande parte da sociedade sobre o modelo, considerado mais eficiente na missão de reintegrar os presos. Ele afirma que "há estudos que apontam apenas 10% de reincidência entre quem cumpriu pena numa APAC", realidade diferente dos presos mantidos em penitenciárias comuns.
O seminário está marcado para as 17h no auditório do Ministério Público Federal. Estão confirmadas as presenças de membros do Ministério Público e do Poder Judiciário de Minas Gerais, onde há uma iniciativa considerada bem-sucedida em funcionamento.
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